NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

31 de ago. de 2011

CABEÇA NO LUGAR, MAS SANGUE NO "ZÓIO": CHAPE X JEC

Há tanta coisa a falar, e assuntos de que ainda não tratei por aqui, como o convênio com SOCIESC, as melhoras para adentrar na Arena vistas no último domingo, a palhaçada da PM, com grande presença no jogo e ameaça de fechamento dos bares fora do Estádio Municipal. Mas, agora, é concentração total para o jogo de domingo. De nada adiantará discutir tais temas se não nos classificarmos à segunda fase da Série C.


Esse time que no domingo pareceu capitaneado pelo "Armando Volta" , com bastante posse de bola, mas cheio de armandinhos, aquele tipo de jogador que enrola com a bola ali pela meia-cancha, mas não dá profundidade ao jogo, fica com passes laterais, precisa de outra pegada nos dois últimos jogos dessa fase. João Henrique parece ser a antítese desse comportamento, e por isso, tem de ganhar a vaga de titular.
Lá em Chapecó precisamos acertar a cozinha, isso é certo, mas também alguma coisa de diferente na meia-cancha - se quisermos ao menos incomodar os bugres - terá de ser feita. Ramon e Ricardinho, embora individualmente cadenciem o jogo, ditem o ritmo do time, façam a bola rodar de um lado para o outro, juntos deixam o time bastante lento.
Capixaba tá jogando pra caralho, e quase sozinho no ataque. Ainda que Bruno Rangel ou Eraldo não tenham mostrado grandes coisas, um deles precisa jogar para que Capigol tenha alguma ajuda, e possa além de fazer seus golzinhos, encontrar alguém para quem possa passar a bola DENTRO DA ÁREA.
Eu tiraria ou Ricardinho ou Ramon para a entrada de João Henrique, e Jailton para a entrada do Bruno Rangel. Posso estar falando merda, pois em tese isso poderia deixar nosso meio campo exposto, embora nem Ramon nem Little Richard sejam grandes marcadores.
Na zaga, deve entrar o Fabiano Silva, que a bem da verdade, até agora pouco mostrou. Seria mais lógico colocar o Zanutto de volante recuando Pedro Paulo, mas acho que isso não vá ocorrer, até porque o Zanutto não entra em campo há mais ou menos um milhão de anos. Hoje está acontecendo a primeira atividade no campo. Vamos esperar pra ver o que o Arturzinho resolve.

Mas, o negócio é acreditar. Como mencionei nos comentários do post anterior, a torcida jequeana tem reflexos pavlovianos muito exacerbados. Explico: como nos últimos anos, com raras exceções, nos jogos decisivos o time deixa a desejar, já temos um medo quase irracional de que cada vez que se aproxima um momento importante, nosso time vai tremer.
No popular, para traduzir Pavlov, podemos dizer que "cachorro mordido por cobra tem medo de lingüiça".
Hei, Pavlov, vai tomá no ...!
Temos que parar com esse famoso CAGAÇO. Acho até que esse pressentimento de que algo ruim vai acontecer passa para o time e só piora as coisas. Hoje, ao meio-dia, na rádio, já começaram a perguntar aos jogadores se não tá passando na cabeça deles o filme do jogo contra o América, se o elenco não está assustado, etc, etc.
É claro que é papel da imprensa perguntar, mas que vamos criando um clima derrotista, assustado, disso não tenho dúvida. À torcida só cabe agora incentivar.
Porra, o Little Artur tá mais do que certo, e tem mesmo é de afirmar: nós vamos classificar! Hoje ele disse que quando chegou no JEC nós estávamos em penúltimo na Copinha, e acabamos vencendo a competição. 
Pois se o quadro é esse aí, e nossas opções são ou acreditar no time e no trabalho que vem sendo feito ou morrer de véspera, eu já me decidi. Dessa última opção eu cansei. Pode até dar merda, eu tô preocupado, mas a solução agora é acreditar que vai dar certo.
Tem que botar pilha nos jogadores, vontade de vencer, "sangue no zóio", e chegar lá em Chapecó, para matar o adversário, porque esses jogadores também têm de ter a consciência de que nesses dois jogos se decide se o ano vai até dezembro ou se já acaba em setembro. VAMOS, PORRA! AVANTE, JEC!

29 de ago. de 2011

JEC 2 x 4 CAXIAS: AINDA DÁ, MAS COMPLICOU BASTANTE

Um tempo feio, porém seco, me fez sair de casa esperançoso de um bom resultado. Chegando na Arena, vimos um gramado pesado, em razão de toda uma semana de muita chuva e umidade, e um time jogando mal (muito mal), mais uma vez, no primeiro tempo.
A vontade é de reclamar bastante, mas é preciso cuidado para não jogar o bebê fora junto com a água do banho, e não é hora de acabar com tudo, achar tudo uma merda, embora o jogo de ontem até pudesse justificar um comportamento desses. Ainda é hora de acreditar, e agora com mais fé.
arte: camilodesigner.blogspot.com
Um gol de falta de Itaqui, defronte à nossa área, ali onde eu disse que deveríamos evitar o contato, se não me engano em uma carga de Linno sobre Pantico. Íamos mal, mas Ramon, com muita experiência, dentro da área, cortou um marcador e deixou o corpo para sofrer o pênalti, convertido por Capixaba.
Mas, daí, o anão maldito - que apesar de ser expulso na segunda etapa fez partida muito boa até ir para o chuveiro como de costume - cruzou uma bola vadia que passou por toda a nossa zaga, por Mateus e sobrou para o pequenino Têti, no meio de 4 jogadores com mais de 1,80, colocar o Caxias em vantagem novamente. O negócio era ir para o intervalo assim, e mudar o panorama na segunda etapa.
Porém, aos 46', uma zaga preguiçosa em lance de escanteio viu o time grená colocar o placar em 3 a 1.
No segundo tempo, com a entrada de João Henrique e Bruno Rangel (e ainda Tiago Real), melhoramos, e com um mais após a saída de Pantico saímos para o abafa, descontamos com Capixaba (o artilheiro da Série C com 6 gols), mas paramos em erros de conclusão e em ótimas defesas de goleiro caxiense. Linno foi expulso por evitar um contra-ataque com o corpo - a falta foi no meio-campo e talvez um amarelo fosse suficiente -, e tomamos o quarto gol no final de jogo, após Eduardo - que errarra o passe na meiúca - cometer pênalti tentando se recuperar da cagada que cometeu. Têti, mais uma vez, marcou. Fim de jogo. Calculadora na mão daqui por diante.

Como disse, não é hora de crucificar ninguém, mas vários jogaram muito mal ontem. Um time com três zagueiros tem de cuidar com faltas bestas na entrada da área (dando a falta surge uma chance de arremate que não haveria com a bola rolando), não pode tomar gols de escanteio todo jogo. Nossa armação de jogadas foi muito lenta, e as saídas pela lateral perderam muito sem Badé em campo.
E falta o Lima. O Capixaba tá jogando muito, e ambos jogaram bem demais juntos, na Copinha. Capixaba pelos lados e Lima no comando de ataque seria outra coisa.
Como quero ter cuidado com as palavras, a única conclusão a que cheguei ontem foi de que João Henrique não pode ficar fora desse time. Saia quem sair, e pela bola que (não) vem jogando, acho que Jailton seria a escolha.

O tropeço em casa é perfeitamente aceitável em um campeonato parelho (só a Chapecoense ainda não perdeu pontos em casa), e o resultado de ontem, para mim, não foi pior do que os empates fora com o Caxias e com o Santo André. Por isso, nunca concordei muito de que nossos dois últimos resultados conquistados fora de casa, quando tivemos grande chance de vencer (um com o jogo praticamente ganho por dois a zero e o outro em que jogamos com um a mais por 83 minutos), tivessem sido pontos ganhos. Perdemos pontos importantes, e uma só vitória em viagem teria servido para compensar o tropeço de ontem. Se não nos classificarmos, não foi por causa do jogo de ontem, embora horrível. Nos últimos três jogos só fizemos 2 pontos em 9 possíveis.

O FUTURO:
Ora, temos de lidar com o fato que ainda faltam dois jogos, e precisamos de pontos em ambas as partidas para classificar.
Se todo mundo ganhar os seus jogos em casa (ou seja, mesmo que percamos em Chapecó), o JEC classificaria com 12 pontos. A única coisa que não poderia acontecer, nessa quadra, seria o ponto fora da curva, ou seja, o Caxias, na última rodada, bater a Chapecoense lá no Oeste.
Temos de concentrar todas nossas forças (mesmo com as baixas de Linno, Eduardo, e talvez Badé de novo), para o jogo contra a Chapecoense que no próximo final de semana é nossa maior adversária (um empate seria ótimo), mas nos demais jogos, poderá ser nossa maior aliada.
Os únicos clubes que ainda têm três jogos por fazer são Chapecoense e Santo André, o líder e o lanterna, mas este tem dois jogos fora de casa, e a bugrada dois dentro do Condá.
Dessa forma, com a primeira vaga bastante próxima da Chape, nossa briga mais direta será com Brasil e Caxias. Para tirar o Brasil da disputa, basta (como se isso fosse fácil) vencê-los em Joinville.
Para o Caxias, basta que perca para a Chapecoense na última rodada, mas essa pode chegar já classificada (por isso seria importante que roubássemos dois pontinhos lá em Chapecó, evitando a classificação antecipada do time oestino), o que poderia permitir algum relaxamento, ou mesmo que se poupem atletas para a próxima fase, o que seria preocupante.
O Santo André fazer o crime em Caxias - um empatezinho, por exemplo - também seria maravilhoso.

É hora de rever o que está acontecendo, porque andamos tomando tantos gols, e acertar isso para continuarmos na briga.
Ficou muito mais difícil, mas ainda dá.
VAMOS, PORRA! AVANTE, JEC!

Ficha técnica: Joinville 2 x 4 Caxias, Arena, 28.08.2011, público 9099 pagantes
JEC: Ivan; Renato Santos, Linno e Pedro Paulo (Tiago Real); Eduardo, Mateus (João Henrique), Ricardinho, Ramon (Bruno Rangel) e Gilton; Jaílton e Ronaldo Capixaba. T. Arturzinho.
Caxias: André Sangalli; Rodrigo Heffner (Totonho), Edson Rocha, Vinícius e Wanderley; Ramos, Márcio Hahn (Mateus Magro), Itaqui (Marinho) e Têti; Pantico e Lima. T: Argel Fucks.
Gols: Itaqui, aos 19/1º tempo, Têti, aos 36/1º tempo e aos 43/2º tempo, Edson Rocha, aos 47/1º tempo (Caxias). Ronaldo Capixaba, aos 28/1º tempo e aos 22/2º tempo (Joinville).

26 de ago. de 2011

O ULTIMATUM DE CAXIAS - JEC X FANTA UVA NO PRÓXIMO DOMINGO

"O último matou Caixás", assim Walter D´Ávila anunciaria o embate do domingo próximo entre o glorioso Tricolor e o time de vestido grená. Para entender o título do post, assista ao vídeo.

Não há dúvida que o Caxias vem para a guerra, para matar ou morrer, para fazer sua última tentativa de sobrevivência no certame, e este é o seu ultimato: é ganhar ou esperar pela Série C (ou até mesmo a D) do ano que vem.
O Caxias tem uma tabela muito ingrata, pega o JEC domingo, depois em casa enfrenta o Santo André e sai na última rodada para pegar a Chapecoense. Dada a tabela, até um empate aqui em Joinville, a meu ver, elimina as chances de o Caxias se classificar.

Nesse embate de nervos, me parece, um pouco de paciência será importantíssima durante o jogo. Devemos deixar a pressão maior para o Caxias, que precisa desesperadamente do resultado.
Ninguém ainda se entende sobre a previsão do tempo, uns sites dão sol e calor, outro chuvas esparsas, outro chuva pra valer. Aguardemos.

Ainda sobre o recorrente tema de falta de gols no primeiro tempo, repiso que a questão não é só não fazer gols no primeiro tempo, mas quase sempre sair perdendo o jogo - quem não faz... - o que, convenhamos, dificulta muito as coisas.
Saímos perdendo em Pelotas, em Santo André, e em casa contra a Chapecoense. Sempre é mais difícil correr atrás do placar, isso qualquer um sabe. Então, além de fazermos um golzinho na primeira etapa, se possível, que saiamos na frente do placar, obrigando o Caxias a se abrir e dando chances ao nosso contra-ataque.
Igualmente, temos de nos preocupar com a bola parada. O tal de Têti bate bem na pelota, e faltas perto da grande área devem ser evitadas. Nunca é demais lembrar que o Têti começou muito bem o campeonato Catarinense deste ano, vinha fazendo muitos gols e era o artilheiro com oito tentos até ser vendido no meio do campeonato. Jogador perigoso.
Outro com quem não podemos dar bobeira é o anãozinho encrenqueiro. Sempre fico preocupado com ex-jogadores do Tricolor que vêm aqui e podem querer provar alguma coisa. Até o Miro Bahia jogando contra nós fez gol, pelo Concórdia.
Eles vêm com a zaga reserva, pois o Souza foi pra rua na última peleja e o gigante Fábio Santos está machucado. Há outros jogadores machucados, conforme o site deles (Saulo, Fabinho, Pedro Henrique e Elivelton), mas não sei dizer quais destes seriam titulares.

É ganhar e praticamente classificar. Ainda mais se a Chapecoense vencer o Brasil, em Pelotas, pois aí estaremos classificados chegando aos 13 pontos, com um empate em casa com os pelotenses, mesmo com uma eventual derrota em Chapecó.
Por isso, esse final de semana, mas só esse, torço também para a bugrada. Nessa rodada, o empate dos outros times, resultado que sempre me parece bom, não é a melhor opção para o JEC.

E quem tiver 15 reais para jogar fora e duas horas a perder, pode sair da Arena e pagar novo ingresso para ver o nosso primo - bem distante - pobre (é óbvio que é brincadeira, ninguém vai querer ver essa pelada).
AVANTE, JEC.

24 de ago. de 2011

AHA-UHU, A ARENA É NOSSA!! É MESMO? - POR MIM O CAXIAS PODE IR JOGAR NA CASA DO CARALHO!

Tem nego com água até o pescoço!
Muito já se falou sobre o assunto - e(confira o Wilson França, por exemplo, aqui) ou o Elton no ND, aqui - e nem teria muito a acresentar ao que já foi dito, mas dou meus pitacos.
Até ficar configurado que o saudoso Ernestão não reuniria condições para o Caxias jogar a segundona - pelo menos na próxima rodada, tudo era só especulação.

Porém, agora é certo: o Caxias gostaria jogar na Arena na rodada do próximo final de semana, e pasmem, ao que tudo indicava, no sábado, um dia antes do jogo DECISIVO entre JEC e Caxias/RS pela Série C do Brasileirão (e não pela segundona catarinense).
Por falar em "preocupação", não posso me furtar a um breve comentário sobre o "informal" alagoano: hoje, nem uma notinha sobre o JEC, mas disse, preocupado, que "no domingo, todos os caminhos levam ao Scarpelli" (para o duelo dos times da capital). Pera lá, meu chapa! A NOSSA decisão é aqui, em Joinville. Mas, divago...

Pensei comigo: temos dois Caxias com que nos preocupar nesta rodada do Campeonato Brasileiro. Um nosso "co-irmão" (pra mim co-irmão é o cacete), e outro o lá do Sul. Este último é mais
perigoso, mas o primeiro, igualmente traiçoeiro.
Voltando ao assunto Arena: no decorrer da tarde de ontem, as coisas foram desanuviando (um milagre, considerado esse tempo horroroso), o JEC exigiu seus direitos, a FELEJ os reconheceu, e a coisa mudou de figura rapidamente. Parabéns à nossa diretoria.
Resumindo, o Caxias poderá usar a Arena (sem custo de aluguel - que estranho. Nós temos essa moleza, pergunto eu?), mas com obrigações de limpeza, energia elétrica, gandulas, porteiros. Contudo, não poderá utilizá-la em dia de jogo nem no dia anterior em que houver jogo do TRICOLOR (imagino que isto conste do termo de cessão do Estádio para o JEC, numa prevenção acertada). Nada mais justo.

O Caxias ainda terá de fazer a manutenção do gramado. Duvido muito que o Caxias vá cumprir essa obrigação (no mínimo minimizar a buraqueira e semear grama), e se não o fizer, então logo na segunda partida em que desejarem usar a Arena já deve ser proibido que o Gualicho jogue no Estádio Municipal. O Coxa, quando esteve por aqui, deixou o gramado melhor do que encontrou. Não acredito que isso aconteça por agora.
O fato é que o Caxias tem o Ernestão, é verdade que meio caindo aos pedaços (e isso é realmente uma pena). Os espaços em que estavam as metálicas são um grande depósito de entulhos - logo é óbvio que não podem ficar torcedores por ali, e as cobertas não parecem em muito bom estado.
Se o Caxias tá quebrado, com salários atrasados, fez uma péssima estreia perdendo por 3 a 0, não tem sequer como botar seu estádio em ordem para a segunda divisão, problema deles. Se querem usar a Arena o mínimo é que não atrapalhem o JEC - e com um clima desse, qualquer uso do gramado obviamente atrapalha.

O JEC é o "dono" da Arena. O Caxias só jogou uma vez lá contra o JEC e tomou uma biaba. Ademais, nosso adversário não tem torcida. Se o JEC tem prejuízo ao jogar na Arena na maioria das vezes, imaginem a turma da Cel. Francisco Gomes.


Não fosse o várias vezes citado exemplo daquele 4x0 (para o JEC, é óbvio) na Arena, em que o Caxias exigiu as arquibancadas atrás do gol da entrada para sua minúscula torcida, deslocando a União Tricolor para o outro lado, já ouvi de gente com trânsito no time da Cel Francisco Gomes que no caso de nos encontrarmos na 1ª Divisão Catarinense (pela condição atual do Gualicho parece BEM distante esse encontro), o Caxias exigiria jogar no Ernestão no seu mando de campo e só daria para os Tricolores a carga de ingressos para visitante (10 ou 20% da capacidade). Pau que dá em Chico dá em Francisco. Não exijam "respeito" se adotam atitudezinhas pequenas.
Eu não tenho nada contra o Caxias. Só não tenho nada a favor. AVANTE, JEC!

22 de ago. de 2011

JEC 1x1 SANTO ANDRÉ: QUASE VITÓRIA, QUASE DERROTA.

Nosso não mais do que razoável empate, somado ao resultado de Caxias, em que o time da casa bateu o Brasil de Pelotas (com dois gols do anãozinho Pantico - cuidado com ele na semana que vem), nos deixam em situação boa, embora um pouquinho mais perigosa do que vinha até então. Poderia ser muito pior, se o bom filho que à casa tornava - Renato Santos - não empatasse o jogo no apagar das esperanças, aos 43' do 2º tempo.
A turma toda reunida lá no Meurer (o jabá aqui é gratuito) - mais de cem tricolores (não estou inventando o número, são fatos), - viu o JEC ficar com um homem a mais em campo já aos 7' da primeira etapa, e quase todos prenunciavam então uma fácil vitória. Quase todos porque o velho França alertou que agora eles iriam fazer duas linhas de quatro defensivas e esperar o contra-ataque.
Aos 20' Ramon desperdiçou uma chance incrível, cara a cara com o goleiro do Santo André, da risca da pequena área. Foi a senha para a cagada, e aos 22', o time do ABC abriu o placar, em jogada pela direita de nossa defesa. Ivan saiu nos pés do jogador do Santo André, mas não conseguiu segurar a bola, que sobrou para o jogador adversário que cruzou para a área e, então, sem goleiro e com os zagueiros mal posicionados sofremos o gol.
A partir daí, sofrimento! No primeiro tempo ainda tivemos pelo menos uma chance claríssima para empatar, com Ricardinho chutando por cima do gol, mas, para variar, fomos para o vestiário mais uma vez (a quinta vez seguida) sem conseguirmos fazer um mísero golzinho no primeiro tempo. A certeza da vitória aos 7 minutos já se transformara no medo da derrota, e um empate já era considerado, ao menos por mim, um bom resultado.

Arturzinho ousou, até porque com esse resultado ressuscitávamos o Santo André, que estava chegando a 6 pontos, com duas vitórias, entrando no páreo o que seria péssimo. Colocou Bruno Rangel, João Henrique e Aldair, e tivemos algumas chances não muito claras, e a chance mais clara foi do Santo André em contra-ataque cara a cara com nosso goleiro, e Ivan, o Terrível fazendo uma defesa espetacular.
Quando já começavámos a fazer contas preocupadas, Capixaba entortou seu marcador pela direita e cruzou na medida para Renato Santos, meio atrapalhado, empatar o jogo aos 43. Num embate "Santo", o nosso foi mais forte.
Agora que chegamos aos 9 pontos, voltamos para casa para no próximo final de semana para encararmos o esperançoso Caxias, e uma vitória nos colocará muito bem na foto, primeiro, evitando definitivamente o rebaixamento, e, depois, encaminhando muito bem a classificação, ainda mais se, por exemplo, a Chapecoense vencer o Brasil (acho essa a melhor situação, pois o Brasil então só poderia chegar a treze, pegando o JEC aqui na Arena), ou der um empatezinho por lá.
Nós, fazendo nosso papel e batendo o Caxias, e se nossos dois adversários fizerem só um pontinho, chegaremos a 12 pontos, o Brasil ficará com 8 pontos e a Chapecoense com 8 - com um jogo a menos. Acredito que que aí estaremos praticamente classificados, de antemão, até em razão do número de vitórias.
Renato Santo 1 x 1 André Santo
Podia ser melhor, mas também poderia ser muito pior, não fosse o gol salvador de nosso zagueiro (que por muito pouco ainda não fez o segundo gol, evitado por grande defesa do arqueiro do ABC).
Vamos para a próxima rodada, quem sabe, finalmente, abrindo o placar na primeira etapa e ganhando o jogo em casa contra um redivivo Caxias por mais de um gol de diferença, melhorando nosso saldo de gols. Nunca foi tão importante vencer em casa. AVANTE, JEC!

Ficha técnica: Santo André 1 x 1 JEC, Bruno José Daniel, 21.08.2011
Santo André: André Luis; Marcelo, Sandoval, Daniel Gigante e Andrezinho (Mika); Batata, Juninho, Negretti e Cristiano Brasília (Luizinho); Vanderlei e Raul (Henrique). T: Geime Rotta.
JEC: Ivan; Renato Santos, Linno e Pedro Paulo; Eduardo, Mateus (Bruno Rangel), Ricardinho (João Henrique), Ramon e Badé; Jaílton (Aldair) e Ronaldo Capixaba. T: Arturzinho.
Gol, Renato Santos, aos 42/2º tempo. Público: 357 pagantes.

18 de ago. de 2011

JEC x SANTO ANDRÉ. ACABARAM-SE AS METÁFORAS. VAMOS LÁ BUSCAR PONTO(S).

Depois de ter gasto todo o meu arsenal argumentativo com crucificações, santos, pecados e redenções antes do último jogo contra o Santo André, nessa semana só posso ser direto, sem metáforas, pois minha imaginação - e o google - não são infinitos, embora minha capacidade de pensar merda talvez seja.
A única zona que importa para esse
time do JEC é a da classificação.
Não temos problemas com cartões, contusões, distrações ou noturnas incursões (como houve em outros tempos).

O Santo André contratou três novos jogadores (Batata - VOL, Marcelo - LD e Henrique - ATA), dois deles vindo do União São João de Araras (que sequer se classificou à segunda fase da A2 do Paulistão deste ano) e um "dazArábia", mas provavelmente são desses jogadores meio sem ritmo, que não devem transformar o Santo André da água pro vinho em uma semana (ah, esqueci, desculpem o uso da metáfora).

Ramon vem com dores musculares, mas pode jogar, embora ainda seja dúvida. Teremos time completo (com ou sem Ramon), portanto, no excuses. Um empate é razoável, a vitória nos classifica (não acredito que não façamos no mínimo 4 pontos em 3 jogos).

O público presente no Bruno José Daniel não será problema, não haverá pressão de torcida. O Santo André colocou na estréia (essa nova ortografia não me pega) 524 pagantes, e na segunda partida em casa, 438. Deve dar até menos, uma vez que estão mal na tabela. É só se preocupar em jogar bola, nada mais.

MOMENTO TOCA RAUL!
"Mas é que se agora, pra fazer sucesso, pra vender disco de protesto, todo mundo tem que reclamar...". Reclamo em favor do sucesso do JEC, nada mais.

Não quero ter a pretensão de achar que esse pequeno espaço que trata do Tricolor tem o condão de fazer com que alguma coisa melhore dentro do clube, mas a crítica fundamentada (minha e de muitos dos comentaristas deste espaço), lida por alguém com bom senso, sempre serve para alguma coisa.
Na semana pós-jogo contra o Santo André, muito se falou na mídia sobre dificuldade de entrar no estádio, de comprar bilhetes, de o sócio trocar o ingresso da arquibancada pelo da coberta ou regularizar sua situação. Houve gente que entrou no estádio por volta dos 30' do primeiro tempo (um absurdo).
A diretoria tomou algumas providências, tímidas, mas é assim, passo a passo, que vai aumentando a consideração do Clube pelos seus clientes (torcedores). Que continuemos melhorando:
Eis a nota no site do JEC:
"Buscando oferecer maior comodidade ao torcedor Tricolor, a diretoria do Joinville Esporte Clube está realizando algumas melhorias nas bilheterias da Arena. O piso, que antes formava poças de água em dias de chuva, passou por um processo de nivelamento para evitar tal acontecimento. A parede e os corrimões da bilheteria também receberam uma nova pintura e, nos próximos dias, placas serão fixadas para melhor orientar o torcedor no ato da compra do ingresso e na entrada à Arena. A intenção do clube é ainda implantar mais três catracas que acelerarão o acesso do torcedor ao estádio.
Além das obras por parte do JEC, a FELEJ, em parceria com a Prefeitura Municipal de Joinville, está reparando o estacionamento da Arena com pó de brita por todo o pátio".
AVANTE, JEC! E QUEM PUDER DEVE IR AO BIG BOWLING OU AO MEURER VER O JOGO!

16 de ago. de 2011

"SEGUNDOTEMPODEPENDÊNCIA"! ALGUÉM PROIBIU O JEC DE JOGAR OS 90 MINUTOS?

Já gritavam há muito tempo os que pregavam a liberdade: é proibido proibir! Então eu pergunto: tem alguém proibindo o JEC de jogar bem a primeira etapa? Ou melhor, será que não conseguimos vez por outra fazer um mísero gol antes do término dos primeiros 45'?
Longe de mim querer dar uma de corneteiro, e criticar a ótima campanha que o JEC vem fazendo, quando lidera a chave ao final do returno, invicto na competição e já sem perder há uns 12 jogos, com a melhor defesa do grupo D, e quando vemos um time com vontade, com gana de vencer, jogando de forma aplicada e bem taticamente como há muito não se via. Mas tá faltando alguma coisinha pra ficar melhor ainda.

Eu quero a outra metade também!
O JEC tem que se libertar da "segundotempodependência". Nosso time não está impedido de jogar bem no primeiro tempo, e tem ampla permissão para fazer um golzinho, ao menos, na primeira etapa. Ninguém há de negar que Arturzinho tem mexido e/ou orientado bem na equipe no vestiário, que esta volta para a segunda etapa com uma nova ofensividade, etc. Mas minha questão persiste - não dá pra já sair jogando bem?


Vamos recapitular nossos jogos até aqui: contra o BRA, embora tenhamos feito um primeiro tempo equilibrado, com duas boas chances de gol disperdiçadas por Eraldo e Badé, fomos para o intervalo perdendo; logo no início da segunda etapa, fizemos aquela blitzkrieg - com duas alterações - e buscamos o empate; contra a CHA, levamos um quase-baile na primeira etapa, tomamos gol aos 2' do segundo tempo, para depois, em 4 minutos (aos 8' e aos 12'), virarmos o jogo; contra o SA, embora tenhamos feito um bom primeiro tempo - de regra a única BOA primeira etapa, perdemos ao menos 4 chances claras de gol (Jailton, João Henrique, Capixaba - 2x), e só fomos fazer nossos dois tentos, mais uma vez, na segunda etapa; e ontem, contra o CAX, depois de bons 15 minutos, só não saímos com um mau resultado para o vestiário porque IVAN, o Terrível segurou as pontas. Na etapa final mais uma vez jogamos melhor, fizemos dois gols em ótimas jogadas e, por infortúnio, sofremos o empate em bolas paradas - uma em cagada fenomenal de Márcio Ranho.


Puta que o pariu, será que tem alguém acreditando que nosso time é tão bom que basta jogar 45 minutos para resolver a parada? Estamos desperdiçando metade dos jogos de forma improdutiva - às vezes até jogando bem, mas sem meter a gorduchinha na rede. Se estamos bem na tabela como estamos, imaginem se num ou noutro joguinho tivéssemos metido umas buchas já na primeira etapa...

Como explicou Little Artur outro dia, depois do jogo contra o Santo André - após ir para o intervalo com um 0x0 em casa: ele fez logo duas substituições porque "queria um gol logo", evitando que a partir da metade da segunda etapa o time, se não estivesse vencendo, ficasse afobado, com pressa, e aí tudo ficaria mais difícil. O mesmo discurso perigoso se repetiu após um primeiro tempo ruim lá em Caxias, quando nosso bom técnico disse que só torcia para que o primeiro tempo acabasse.

É isso mesmo, o professor está certo e eu acho que até ir para o intervalo sem a vantagem já cria uma certa tensão no grupo (apesar de que como a maré tá boa os jogadores sempre acreditam que tudo vai dar certo). Em casa, então, fazer gols no primeiro tempo seria muito melhor, porque, em princípio, não podemos correr riscos de não vencer os próximos dois jogos em casa, contra BRA e CAX.

O fato é que temos feito segundos tempos muito bons, mas, pergunto: podemos desprezar os primeiros 45 minutos?

Acho que ainda há uma certa instabilidade na meia-cancha - que tem entre sua causas, penso eu, a infeliz ausência do Lima
Arturzinho tenha encontrar a melhor formação a ser posta em campo desde o início, escolhendo entre Ramon, Ricardinho, João Henrique e Jailton. Usamos várias formações diferentes (BRA e CHA- Ricardinho e Jailton; SA - Ricardinho e João Henrique, com Jailton adiantado; CAX - Ricardinho e Ramon).
Encontrando a formação ideal para sermos mais incisivos na primeira etapa, acredito que no returno - e principalmente na segunda fase - jogaremos os 90 minutos. Aí ninguém segura! AVANTE, JEC!

15 de ago. de 2011

JEC x CAXIAS - EMPATE E UM PONTINHO, MAS...

Quando um clube se apequena, as coisas ficam muito feias - e tendem a não dar certo. Nós sabemos, porque por algum tempo estivemos apequenados.  Hoje o Caxias fez um papelão desses que doravante me faz torcer fervorosamente para o time da Serra Gaúcha: vou torcer para que esses merdas rumem diretamente para a Série D.
Não permitir, na undécima hora, que o jogo fosse transmitido para Joinville (Big Bowling e Meurer, por iniciativa louvável do SOUJEC e Charles Fischer), é uma palhaçada, uma atitude de guri pequeno. Vão à merda - ou à quarta divisão!

Esse é amargo, mas também é bom: como nosso empate.
Falando do jogo (fiquei meio cabreiro após o empate, por isso a demora em escrever), pelo que ouvi no rádio, o JEC dominou uns 15 minutos, e a partir daí só houve uma figura dominante em campo - IVAN, O TERRÍVEL (que diga-se, acompanha o JECMANIA no twitter) - e que fez pelo menos cinco ou seis defesas milagrosas segundo Cacá Martin, tanto que nossos radialistas disseram que dois a zero para o Caxias seria um placar correto (nunca justo, porque um time que faz a criancice que fez não merece justiça alguma) na primeita etapa. Mesmo assim, aos 46', Badé chutou na trave e por pouco não saímos para o intervalo vencendo, apesar de todos os contratempos.
No intervalo, Arturzinho disse que o time não vinha bem, concedendo muito campo para e equipe serrana jogar.
Corridos 15 ou 20 minutos da segunda etapa, vimos que o jogo estava mais sob controle, mais equilibrado. No JEC, Arturzinho tirou Ramon e colocou Bruno Rangel e o time deles tirou o "anãozinho-palhaço", que só tumultuava o jogo, encrencando até com PP, que tem no mínimo um metro e meio a mais que o pigmeu brusquense.
Depois, Little Artur tirou Matheus, que todos diziam vinha mal na partida e colcou Glaydson (não parece nome de desodorizador, tipo Glade Sache?).
De repente, em três minutos (ou até menos do que isso), o JEC abriu 2x0, primeiro com Ricardinho, em linda triangulação entre ele, Capixaba, Jailton e Eduardo; e logo com Capixaba (em pênalti por ele mesmo sofrido, após lindo lançamento recebido da meia-cancha, acho que do Ricardinho). Vencemos, pensei eu e acho que pensamos todos nós. Mas...

Num escanteio, Marcio Hahn fez um bonito gol, segundo os radialistas, malgrado sem-querer. Vi agora na internet e foi um gol muito do cagado.
Aos 43', Linno fez uma falta desnecessária, numa bola respingada alta ele empurrou o atacante, e Têti - jogador nível limitado (entenda-se nível Brusque) - empatou. Ainda tivemos mais ou outra chance, mas o jogo acabou em 2 a 2.

É um resultado bitter-sweet, ou seja, embora tenhamos deixado de ganhar o jogo, buscamos mais um pontinho fora, deixando o Caxias com apenas dois (o Santo André está um pouco menos mal, com três pontos em quatro pelejas), e praticamente desclassificado.
É mais ou menos isso. poderíamos já estar comemorando a classificação. Adiamos um pouco, mas acredito que iremos à segunda fase.
E nas palavras amenas que pediu o Mário lá nos comentários do último post, Arturzinho "manteve o hímen intacto".

No complemento da rodada, a Chapecoense venceu o Brasil-PE por 3x1. Estamos isolados na liderança, mas Brasil e Bugrada estão ali, no nosso encalço (e estes últimos com melhor saldo). De qualquer forma, e com qualquer resultado, continuaremos na zona de classificação (a CHA folga) na próxima rodada mesmo com derrota em Santo André (resultado que, confesso, não acredito que aconteça, pois somos muito melhores que o time do ABC). AVANTE, JEC! VOU TOMAR UM BITTER!

Ficha técnica: Caxias 2 x 2 Joinville, Centenário, Caxias do Sul, 14.08.11
Caxias: André Sangalli; Totonho, Fábio Santos (Jean), Vinícius e Vanderlei (Paulo Rangel); Mateus Magro, Márcio Hahn, Itaqui e Têti; Pantico (Marinho) e Lima. T: Argel Fucks.
Joinville: Ivan; Renato Santos, Linno e Pedro Paulo; Eduardo, Mateus (Glaydson), Ricardinho, Ramon (Bruno Rangel) e Badé; Jaílton (Fabiano Silva) e Ronaldo Capixaba. T: Arturzinho.

Gols: Ricardinho, aos 25 e Capixaba, aos 27 do 2T.

11 de ago. de 2011

ARTURZINHO, NÃO VÁ PERDER O CABACINHO!!

Como cabaço é raro hoje em dia, vou de cabaças!
Desde logo peço desculpas a pessoas de espírito sensível pela introdução (ui!) desse  texto mal-educado, mas lá vai.

Antigamente o cabaço era indispensável às moças casadoiras, hoje já não se dá mais importância a tal fato nas relações (pré) familiares, mas, no futebol do Tricolor, o cabaço arturiano bem que merece ficar intacto por mais alguns jogos (onze, de preferência).
Arturzinho já é o técnico em toda a história Tricolor com maior invencibilidade a contar de sua estréia, pois já são 8 ou 9 jogos sem perder, três sem tomar gols, e os outros cinco, apenas um tento sofrido. Em apenas uma partida, a sua segunda no comando, não marcamos gols (oxo - Walter Abrahão in memorian - com o Metrô, em Blumenau).

Se não perdermos nos próximos dois jogos fora de casa, provavelmente ficaremos numa boa na tabela de classificação. O ideal seriam quatro pontos, três seria bom, dois aceitável, menos que isso, preocupante. Isso porque apesar de, empatando com Caxias e Santo André, por exemplo, deixando-os em péssima situação, corremos o risco de ver Brasil e Chapecoense subirem na tabela.
As duas próximas rodadas reservam dois jogos para o Brasil - CHA e CAX fora (poderia chegar a 13), um para a CHA - em casa contra o BRA. Daqui a três rodadas ambos se encontram no RS - e nós jogaremos em casa. Assima, se a tabela é difícil pra nós, pros outros também é bastante complicada. Não tinha me atentado para o fato de que o BRA, tal qual nosso Tricolor, tem dois jogos fora seguidos, e depois haverá o confronto direto entre nossos mais sérios concorrentes.
O Caxias me é desconhecido, não sei bem o que esperar (mas atente-se que eles abriram 2 a 0 na Chapecoense em seus domínios, para depois ceder o empate). Não é de desprezar que já vimos o Santo André jogar, e é um time fraco, que o JEC pode muito bem vencer lá em seus domínios.

Por fim, quanto ao jogo, é de se dizer que o Caxias tem desfalques - o meia Thomaz, e o LE Fabinho, por exemplo, indefinições em razão da troca de técnico - Hefner afastado, correria atrás de inscrever novos "reforços", enquanto nós estamos num ambiente tranqüilo.
Que o pequeno Artur mantenha este 'selo' por muito tempo.
Os ingressos em Caxias do Sul são bastante mais baratos do que por aqui, e a promoção de venda antecipada deixará a arquibancada a 10 pilas, 5 para estudantes e velhos. A turma recebeu o salário por agora, então olhando somente pelo aspecto financeiro poderemos ter que suportar uma torcida numerosa.
No primeiro jogo - com muita chuva, é verdade - os "Fanta Uva" colocaram só 1642 pagantes no Centenário. Deve chover de novo, o time faz má campanha. Por esse aspecto, pode haver pouca gente, e mesmo assim os que lá forem podem ficar rapidamente sem paciência, se o time não começar bem a partida. Temos saber explorar esse nervosismo latente no time grená e na sua torcida. É um jogo que com um pouco de categoria e bastante cabeça poderemos desequilibrar a nosso favor, com um pouco de inteligência e sorte. AVANTE, JEC! ARTURZINHO, MANTENHA-SE "VIRGEM"!

9 de ago. de 2011

QUANTO MAIOR O CABRA, MAIOR A QUEDA: CAXIAS x JEC, LÁ!

O Caxias tem um zagueiro gigante, o tal de Fábio Santos, com 2,04 de altura. É bom: quanto maior a altura do cabra, maior a queda.
Vamos fazer como Davi, e com uma só bolada (ou pedrada), derrubemos o "gigante", lá no Centenário.
O time do Caxias perdeu do Brasil empelotado por 2x0, com dois gols em chutes de fora da área, um em cada tempo - não é alguma coisa que venhamos fazendo, chutar bem de longe, mas esse pode ser um bom caminho - por isso treinos de finalização são importantes.
Nossa bola aérea tem sido muito eficiente até agora (dois gols contra a Chape e um contra o Santo André), mas um pau-de-virar-tripa como esse pode dificultar nossa artilharia aérea. Temos então de achar um jeito de fazer gols e vencer, se possível.

Nesse raciocínio, vou me permitir a contradição com o que pregava semana passada, que era a necessidade de jogar com um homem de área, pois como dizia um amigo, é costume meu discordar de mim mesmo e concordar com os outros.
Parece-me que o time deve ser rápido, insinuante, e a escalação que começou contra o Santo André, embora não tenha feito um gol na primeira etapa, dominou o jogo, e penso eu, deveria começar também lá em Caxias.  Não é possível que um jogador de mais de 2 metros (segundo a lenda, o mais alto zagueiro do mundo) seja rápido. Jailton, João Henrique, Capixaba podem azucrinar a retaguarda dos vitivinicultores.


De qualquer forma, Little Artur pode pensar exatamente o contrário - e certamente não estará equivocado: entra com uma equipe que cadencie o jogo, com Ramon e Rangel, para não permitir uma correria no começo do jogo, levando um sufoco do adversário, e, no segundo tempo (estamos jogando melhor as segundas etapas), dá velocidade ao time colocando João Henrique, sacando Ramon ou Ricardinho, pra explorar um possível desespero do Caxias, na hipótese de eles não saírem para o intervalo com vantagem no marcador.


Os fanta-uva jogaram assim na última contenda: André Sangalli; Rodrigo Heffner(Totonho), Fabio Santos, Edson Rocha e Fabinho; Mateus Magro(Tiago Duarte), Márcio Hahn(Agustín), Itaqui e Thomaz, Marinho e Lima. Paulo Rangel que vinha jogando e é para ser o atacante de referência não participou da peleja e (o bom jogador, ex-Imbituba) Thomaz está suspenso por expulsão.
Agora, com o Argel Foda-se, é possível que haja algumas mudanças na equipa, para "chacoalhar" o grupo. Esse jogo contra time de técnico novo sempre é perigoso (tem um fator motivacional de curta duração, mas ele vai existir), a não ser que o Fuck yourself queira chacoalhar tanto que se transforme num professor Pardal, mudando demais o time e avacalhando de vez o que já anda confuso. Já contratou o Têti e um outro "pereba", um tal de Lins, que jogou com ele no Criciúma. Convenhamos, não são jogadores que devessem nos assustar.

Nosso retrospecto por aquelas bandas não é "essas coisas", mas empatamos 8 jogos em 14, vencendo apenas um e perdendo 5. Se repetirmos o placar mais comum, traremos um pontinho que não será de todo ruim. Mas, joguemos pela vitória, pois o empate deve ser conseqüência do jogo, e não nosso objetivo desde o início. AVANTE, JEC!

8 de ago. de 2011

CRUCIFIQUEM-NO. CRUCIFIQUEM-NO. JEC 2 x 0 SANTO ANDRÉ

Quando se discute a vida, ou religião, eu passo, porque não entendo porra nenhuma. Mas do JEC eu entendo um pouquinho.
De qualquer forma, quando o magrão estava prestes a ser crucificado, alguém apareceu e propôs trocá-lo por Barrabás, e quando perguntaram o que fazer com Jesus, a turba disse (na verdade, gritou): crucifiquem-no, crucifiquem-no.
Pois ontem, depois de um bom primeiro tempo, mas com um zero a zero teimoso, a turba Tricolor só pensava em  pregar logo o Santo André na cruz, matando-o logo, depois de açoitar insistentemente o adversário durante a primeira etapa.

Capixaba perdeu um, Jailton outro, o goleiro deles pegou uma bola dificílima com os pés. João Henrique teve uma boa chance, chutando de primeira. O time saiu aplaudido para o interalo, ainda que não conseguisse abrir o placar. Achei mesmo que faltou um centroavante, um "9" em campo, mas o time vinha bem e não esperava duas alterações, achei que apenas Ramon entraria, mas Little Artur fez entrar o nosso 10 - ontem usando a 16 - e Bruno Rangel, no lugar de João Henrique e Ricardinho.
Em 12 minutos fizemos dois gols, primeiro com Capixaba (em ótima fase, jogando muito), e depois com Ramon, em jogada de linda trama no ataque entre Capixaba, Bruno Rangel e nosso craque, que finalizou de esquerda para, acho eu, reconquistar a camisa titular. Deve sair jogando em Caxias.

O Santo André é fraco, e como disse meu amigo Fernando, esse é um time para fazer seis pontos, dá pra ganhar lá também. Nem precisa repetir a boa atuação de ontem, basta fechar a defesa, pois o ataque deles não assusta, e matar o jogo em saídas rápidas (e temos vários jogadores velozes).
Geime Rotta, o treinador deles, disse que o JEC é o melhor time da chave, e acho que realmente estamos jogando bem, com consistência defensiva, e fazendo os resultados na Arena. Nos próximos dois jogos - ambos fora de casa contra Caxias e Santo André -  3 ou 4 pontos são perfeitamente possíveis, para praticamente garantirmos nossa classificação. Hoje estamos na vice-liderança, empatados com o Brasil, perdendo apenas no número de gols marcados.

Não houve nada, ou melhor, quase nada de ruim no dia de ontem. Até a torcida compareceu - o borderô deu 8708 presentes, mas acredito que pelo menos 10 mil estiveram na Arena - mas poderia haver mais gente. Isso porque antes do jogo a bagunça imperou nos arredores da Arena.
Duas são as razões para a balbúrdia, a meu ver: uma a - equivocada -  mania da torcida jequeana de chegar em cima da hora; a outra, mais importante, a desorganização do clube. Faltam bilheterias, os guichês para atendimento dos sócios também não funcionam a contento, o atendimento é lento, as catracas com leitores para entrada dos sócios parecem movidas à lenha. Muita coisa vem sendo feita pela diretoria, mas já é hora de melhorar a forma de comprar ingressos e entrar na Arena (diga-se que ouvi Fontan dizer que três novas catracas foram compradas). Voltarei ao assunto durante a semana, com um videozinho que fiz.

Mas hoje é dia de comemorar mais uma boa atuação, e a co-liderança. Vamos viajar com uma boa dose de tranqüilidade por termos feito os pontos em casa. Acho que voltaremos com no mínimo 3 pontos.AVANTE, JEC!

Ficha técnica: Joinville 2 x 0 Santo André, Arena, 07.08.2011
Público: 8.708 (total).
Joinville: Ivan; Renato Santos, Linno e Pedro Paulo; Eduardo, Mateus, Ricardinho (Ramon), Jaílton (Fabiano Silva) e Badé; João Henrique (Bruno Rangel) e Ronaldo Capixaba. T. Arturzinho.
Santo André: Gustavo; Alemão (Iran), Sandoval, Daniel Gigante e João Paulo; Pedro (Tiago), Juninho, Mika (Cesinha) e Cristiano Brasília; Vanderlei e Raul. T: Geime Rotta.

Gols: Ronaldo Capixaba, aos 9 e Ramon, aos 12 do 2º T.

7 de ago. de 2011

ESTOU SAINDO! QUEM É JEC SÓ TEM UM ENDEREÇO AGORA!

TODOS À ARENA. QUEM É JEC TEM DE ESTAR LÁ ÀS 16H. VAMOS SUBIR JEC!

JEC! JEC! JEC! JEC! VAMOS CRUCIFICAR O SANTO ANDRÉ, COM HORÁRIO MARCADO, DAS 16 ÀS 17H45. VAMOS SUBIR JEC! AVANTE, JEC! NOVO POST DEPOIS DO JOGO. ACOMPANHEM.

4 de ago. de 2011

PARA DOMINGO, UM TIME COM MUITAS OPÇÕES!

Essa pode ser a grande diferença num campeonato tão difícil como a Série C: temos opções variadas para começar o jogo, e também opções para mudança de ritmo no decorrer da partida.
Eu começaria o jogo com IVAN, o Terrível, Eduardo, Linno, Renato Santos, Pedro Paulo e Badé, Matheus, Ricardinho e Jailton, Capixaba e Bruno Rangel.
Depois de duas partidas de razoáveis para fracas do Eraldo, acho que seu lugar, ao menos por agora, é o banco. Como ele não tem sido muito útil, a experiência com o Rangel acho que se justificaria.
Não acho que isso vá acontecer, como explicarei abaixo.

E o Ramon? Como anda sem ritmo de jogo, eu o deixaria no banco, por ora. Sei que dizem por aí que só jogando ele vai pegar ritmo de jogo, mas depois de trinta dias parado, e por estar treinando com bola só há dez dias, acho precipitado colocá-lo como titular. Se o jogo ficar logo tranqüilo, então ele poderá entrar, jogar uns 30 ou 40 minutos, para então ficar à disposição para a próxima partida (embora eu também não aposte que ele saia jogando contra o Caxias, salvo se formos mal contra o Santo André).

No banco, entre as opções ofensivas de Arturzinho podem estar Ramon, João Henrique, Eraldo, Tiago Real, Aldair, dando uma grande possibilidade de mudar o jogo, seja para cadenciá-lo, para dar velocidade, para abrir e jogar com três atacantes, para fechar mais o time com apenas um jogador no ataque, tudo conforme o andamento da peleja.

Pelos treinos de ontem e hoje pela manhã, parece (não tenho certeza) que João Henrique será o titular no lugar de Eraldo, e jogaremos sem um homem de referência dentro da área.
É claro que é só um palpite, pois não acompanho os treinos, mas não acho esta a melhor opção. Na série C, para mim, temos de ter um latagão no ataque, para as bolas cruzadas na área (Capixaba já declarou que não gosta de fazer esse papel, que é jogador de lado do campo). No jogo de domingo, duas bolas aéreas decidiram o jogo a nosso favor.
Em Pelotas, o Badé cruzou uma bola na frente do Eraldo e ele não alcançou. Não acredito que dois jogadores de velocidade seja a melhor opção.

A bola tá contigo, Arturzinho!

De qualquer forma, até pela entrevista do Arturzinho pós-demissão do Claudinho (esse mequetrefe ficou aqui dez dias!!), entendi que nosso auxiliar estava indo ver os jogos dos adversários, e pode ser que essa opção por dois homens rápidos em vez de um de referência dentro da área seja uma coisa estudada, e a melhor escolha considerando o tipo de jogo do Santo André (essa é uma mera suposição), mas meu pitaco seria colocar o Bruno Rangel.

Sobre o Santo André, transcrevo as palavras do Fabrício, comentarista aqui do blog que apesar de torcedor da Chapecoense parece entender alguma coisa de futebol (eis uma contradição insolúvel, porque quem entende não torce pra Chapecoense), resumindo o jogo lá no estádio da indiada:
“O primeiro tempo, foi bem fraco, a Chapecoense perdeu uns dois três gols praticamente igual aos que perderam aí. O Santo André ate teve 1 boa chance de abrir o placar no final do primeiro tempo. No intervalo o Ovelha mudou o time e logo no início fizemos 1 a 0 e aí o Santo Andre, que veio aqui pra empatar, não sabia mais o que fazer. A partir daí,o domínio foi total da Chapecoense e os 3 a 0 foi até pouco pra eles, que não esboçaram nenhuma reação. É um time bem limitado este do Santo André, não sei como ganharam do Caxias. Porém, mudaram de técnico e se eles chegassem a abrir o placar aqui, seria difícil reverter porque apesar da zaga deles bater bastante cabeça, eles jogam muito fechados e matam bastante tempo tipo os argentinos (...) se [os Tricolores] abrirem o placar no primeiro tempo, a possibilidade de goleada é bastante grande”

No mais, acompanhando as previsões de tempo em tudo que é site sobre o assunto, parece que aumentaram as possibilidades de termos jogo sem chuva, embora não se descarte mais um temporal. Vamos então torcer para que São Pedro resolva foder com seu primo Santo André, e deixe as torneiras do céu fechadas. AVANTE, JEC! VAMOS PELO MENOS  COLOCAR 10 MIL NA ARENA!

PS: pra quem até outro dia estava abandonado à própria sorte, conseguir estampar 9 patrocínios - ainda que alguns irrisórios - na camisa (TAIPA, KRONA, RED HORSE, UNIMED SEGUROS, CRICIÚMA CONSTRUÇÕES, CARARA, ZUM SCHLAUCH, ANDRA e HAVAN) não é pouca coisa.

2 de ago. de 2011

JEC X SANTO ANDRÉ - CADA UM CARREGA A SUA CRUZ!

Dizem (eu não ponho muita fé) que Santo André, o primeiro apóstolo, foi crucificado no ano 60 d.C. Pois 1951 anos depois é hora de mais uma vez pregá-lo na cruz (ou no placar da Arena) ou parafusá-lo com o legítimo parafuso joinvilense da CISER e, de preferência, tão logo morto, já enterrar. Assim teríamos um cadáver que não nos incomodaria mais. Não é hora de ressuscitar ninguém, é hora de botar a última pá de terra nas pretensões desse adversário que já está em difícil situação na tabela (se perder ficará com 3 pontos em 4 jogos).

A necessidade de vencermos esse jogo é enorme. Olhando a tabela, depois dessa partida, em que vencendo assumiremos a ponta da tabela, talvez empatados com o Brasil ou Caxias (ah, um empatezinho lá, hein?), jogaremos em seqüência duas partidas fora (Caxias e Santo André), e se buscarmos uns dois ou três pontinhos, dependeremos apenas de nossos jogos em casa contra os times gaúchos para garantir a classificação.

Nosso adversário de domingo, até agora só venceu 3 (isso mesmo, três) partidas em 2011, duas pelo Paulistão, onde foi rebaixado; e uma contra o Caxias, no último domingo. Não vai ser pra cima do JEC que eles vão querer crescer.

No site Futebol Interior, em comentário pós-jogo disseram que quatro jogadores do Santo André sentiram cãimbras, o que indica uma preparação física deficiente. Nosso time tem marcado forte durante o jogo todo, e se conseguirmos repetir tal aplicação tática, vamos deixá-los pregados (olha a cruz mais uma vez) logo, logo. É de se ver que contra a Chapecoense eles tomaram 3 gols na segunda etapa, e contra o Brasil, dois no segundo tempo, um já aos 47. Será que isso se deveu à queda de rendimento físico?

O Santo André jogou com André Luiz, Ivan (Tyrone), Sandoval, Daniel e Andrezinho, Pedro, Negretti e Juninho e Cristiano Brasília; Jeferson (Cesinha) e Vanderlei (Mika). Negretti - que estreava no time do ABC paulista - foi expulso e não joga contra o JEC. Tá cheio de refugo o time deles (tem até ex-jogador do Concórdia), já trocaram de técnico, enfim, vêm numa crise dessas a que estávamos acostumados por aqui. Problema deles!

Ah, e o Arturzinho viu in loco Santo André e Brasil, e pelo menos alguma coisa daquele time ele já sabe.
AVANTE, JEC! VITÓRIA NO DOMINGO!

1 de ago. de 2011

JOINVILLE VENCE, DE VIRADA, JOGO CHAVE: TUDO EM 5 MINUTOS

Essa virada de ontem pode ser a chave para nosso acesso. Foi um resultado importantíssimo, conquistado com base na garra, porque futebol estava difícil de jogar ontem.
Quando a um minuto do segundo tempo a Chapecoense abriu o placar em jogada pela esquerda - num fácil um-dois em cima da marcação - completada pelo ótimo Neilson, apenas confirmando o que já fizera no primeiro tempo, jogando muito melhor do que o JEC (pelo menos dois ou três gols perdidos pelo time do Oeste), eu olhei pro placar e comecei a pensar: Fodeu! Agora vamos precisar ganhar fora, vai ficar muito complicado, estamos na lanterna da chave, já é hora de começar a pensar em não cair.

Daí, meu novo ídolo, Pedro Paulo, após escanteio batido por Little Richard, empatou de cabeça aos 8', e eu já começava a ficar bastante contente, considerando bom um empate num jogo como esse, de campo pesadíssimo, em que nosso time de meias rápidos e pequenos (Ricardinho, Ramon, Jailton, João Henrique, são todos baixos), e com falhas na defesa, jogava mal. Aí, quando aos onze, Ronaldo Capixaba (nosso melhor jogador ontem ao lado de Ivan), virou a peleja após cruzamento de João Henrique, o que se anunciava trágico ficou mágico.  

João Henrique deu uma melhor dinâmica ao time no segundo tempo, substituindo o praticamente nulo Eraldo. Conseguimoes equilibrar o jogo, embora tenhamos corrido riscos bastante grandes, e Ivan, o Terrível fez uma defesa nos pés do atacante da bugrada que selou o empate (que partida fez nosso goleiro! Quando me lembro do último jogo com bastante chuva por aqui e com Maxlei no gol vejo a diferença que um arqueiro de verdade faz). Se formos jogar com um centroavante, Bruno Rangel deve sair jogando contra o Santo André, na minha opinião. Aparentemente não é prudente começar o jogo com um time só de pequeninos, sem um latagão lá na frente pra fazer presença de área.

O jogo foi como o romance de José de Alencar. Tudo se resolveu em cinco minutos. E digo que jogar bem, o JEC só jogou estes cinco ou dez minutos, a Chapecoense foi melhor considerado todo o jogo, e merecia o empate. Mas eu sempre digo, o mais importante não é só ganhar quando o time joga bem, o mais importante é, nesses jogos em que não estamos mal, conseguir o resultado. Esse tipo de jogo faz toda a diferença. Ontem o JEC obteve um resultado que nos habilita - e muito - à briga pelas vagas, estamos bem na classificação, e com um jogo a menos que a Chape. Se vencermos o Santo André, de preferência sem chuva, penso que colocamos a mão em uma das duas vagas à próxima fase. Grande vitória, pena que vista por pouca gente, em razão dessa chuvarada. AVANTE, JEC!

Ficha técnica: Joinville 2 x 1 Chapecoense, Arena, 31.07.2011Joinville: Ivan; Renato Santos, Linno e Pedro Paulo; Eduardo, Mateus, Ricardinho (Fabiano Silva), Jaílton e Badé; Eraldo (João Henrique) e Ronaldo Capixaba (Bruno Rangel). T: Arturzinho.
Chapecoense: Rodolpho; Dema, De Lazzari (Lucca) e Amaral Rosa; Medina (Leandro), Diogo Roque, Everton César, Nenem (Rafael Bittencourt) e Aelson; Jean Carlos e Neílson.
T: Mauro Ovelha.       

Gols: Pedro Paulo, aos 9 e Ronaldo Capixaba, aos 11 do 2T.