NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

31 de mar. de 2011

"É GOL" - TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO. MAIS RECEITA?

Volto a assuntos aleatórios,  eis que nosso time já está definido para o próximo jogo, e que ocorrerá somente no domingo; ademais, não há problemas à vista. Melhor assim, vamos falar de outra coisa:

Já escrevi, mas não sei se publiquei, posts sobre como ajudar o JEC - financeiramente. Se escrevi, foi nos primórdios desse blog, quando acho que, além de autor, eu era o único leitor dessas maltraçadas.
Hoje já temos um número bastante significativo de leitores, e acho que posso começar a repetir ou publicar essas idéias - pequenas, mas que podem trazer algum benefício para o Tricolor.

Foi lançado o É GOL, e o JEC, por estar com sua situação fiscal em dia, pode participar dessa nova modalidade de aposta (ops, aquisição de títulos de capitalização).
O tal de "É GOL" será vendido apenas nas lotéricas a R$ 6,00 (seis reais) e cada título de capitalização dará direito ao comprador concorrer em quatro sorteios - em a cada semana, e em cada sorteio há 97 prêmios, em valores que vão de R$500,00 até R$500.000,00.
Depois de certo tempo, o clube que cedeu sua marca para o É GOL terá direito de resgatar parte do valor pago (os seis merréis) pelo seu torcedor. Para ser exato, terá direito à metade do valor do título - ou seja, três reais por título serão repassado ao clube. É mais ou menos como era (ou é, não sei se ainda existe) a Tele Sena, só que em vez do portador do título receber o resgate da grana, esta vai para o JEC - no nosso caso.

Vai dar certo? E qual uma perspectiva razoável de arrecadação?
Veja-se que na Timemania estivemos no último sorteiro em 27° lugar dentre os 80 clubes participantes, com 7935 apostas na semana que marcaram o JEC como clube do coração.

Se, nessa toada, vendêssemos 7000 títulos semanais (estimando que cada apostador da Timemania comprasse um titulozinho), arrecadaríamos 21.000 reais por semana, cerca de 80.000 reais/mês. Acho uma perspectiva por demais otimista. Metade dessas apostas e desse valor já seria alguma coisa (e equivalente ao nosso maior patrocínio atual).

Ademais, no atual quadro, serviria somente para minorar o nosso déficit mensal, que já ouvi dizer ser de 120 mil, mas também já me falaram em 180 mil de prejuízo por mês.
E há também de se considerar que esse título de capitalização pode retirar/diminuir o número de apostadores da Timemania - loteria hoje em que estamos no segundo grupo de arrecadação e nos permite ter nossos tributos pagos em dia. Uma queda drástica nesse número de apostas poderia nos levar ao terceiro patamar de arrecadação, com queda nesta receita da TIMEMANIA e a perspectiva de problemas fiscais.

Há, contudo, um potencial a ser explorado - essa turma que aposta na Trimania ou outras coisas parecidas, poderia comprar o título É Gol - JEC. A Trimania custa R$ 7,00 (sete reais), é também um título de capitalização nos moldes do É GOL.
Só que há uma  grande diferença: os prêmios da TRIMANIA são entregues na região - cria uma sensação no apostador que é mais fácil ganhar se os prêmios vão ser todos para um só lugar - e mais palpáveis (carro, moto, pagar as contas supermercado, casa). Além disso, a Trimania tem uma vasta rede de vendedores ambulantes, a venda é capilarizada, ao passo que o É GOL será, como já disse, vendido só em lotéricas.
Por isso, não acho que o É GOL conseguirá roubar muitos adeptos da Trimania.

De qualquer forma, encontramos (na verdade a Caixa Econômica Federal) mais uma possível fonte de receita para nosso Clube.
Que dê certo, que não percamos nossa colocação na Timemania, que arrecademos muito dinheiro, que se multiplique o "É GOL - JEC", e, principalmente, que se multipliquem os gols do JEC. AVANTE!

29 de mar. de 2011

UM POUCO DE LÓGICA...

Nossos problemas são de fácil solução! Monta esse
     quebra cabeça aí, Giba!
...Embora a lógica não tenha sido uma constante no dia-a-dia Tricolor.

O Tigre, com vários suspensos (Xuenqui, Rogélio e Pirão - este último parece ser um bom lateral) , vem de um resultado frustrante contra o Metrô, em Plumenau. Três a três, depois de estar dois gols à frente.
Mas, na última vez que nós cruzamos com os boys do subterrâneo, nós sofremos 4 gols - naquela chuvosa e infeliz tarde do Max e de muitos outros - principalmente da torcida.

Agora no returno - talvez até em razão da conquista da primeira volta do campeonato - o Criciúma vem fazendo uma campanha não mais do que regular - tal qual a nossa. Venceu o Concórdia, perdeu da Chapecoense (em casa), empatou com o Avaí, venceu o Brusque, empatou com o Imbituba (em casa, novamente), e empatou com o Metrô. Em casa, no returno, só venceu o Brusque. Não tá com essa bola toda o Tigre, em seus domínios. Não é impossível ir lá e buscar três pontinhos.

Vamos também apostar na mística do Heriberto Hulse, onde já demos voltas olímpicas. Lembro-me das últimas duas, a de 1987, com o Nardela parecendo uma múmia, todo enfaixado; e a de 2001- nesse ano morava longe, só pude acompanhar pela internet, com um gol do Perdigão, após pênalti sofrido por Zé Galo, e outro do Marlon.

Nossa perspectiva para as próximas três partidas decisivas - a melhor possível seria vencer os três jogos - é ruim, até porque dois jogos são fora de casa, malgrado tenhamos melhores resultados, este ano, longe da Arena - para chegar aos 18 pontos, classificando em segundo, provavelmente. Se chegarmos a 15 pontos ou a 13 pontos, ficaremos em terceiro, ou quarto, ou até mesmo fora (nessa última hipótese). Passando em terceiro ou quarto se repetirá a novela do primeiro turno, quando jogaremos fora, e só a vitória interessaria. O negócio é - se realmente ainda quisermos algo no Catarinão -, vencer os próximos três jogos, para, quem sabe, jogarmos a semifinal em casa e com a vantagem do empate.
Sabem de uma coisa - só nos resta isto: vamos contrariar a lógica!
AVANTE, JEC!

28 de mar. de 2011

JEC 4 x 0 AVAÍ: QUE MARAVILHA DE GOLEADA

Primeiro, só escrevo agora porque ontem à noite festejei, tomei umas cervejas e dormi o sono dos justos.
Depois, que maravilha! Que jogo bonito o JEC fez ontem! Até pensei em fazer alguma graça no título, em relação a um time que oscila muito ,a não se saber o que pode acontecer já no próximo jogo, mas hoje não tem lugar pra gracejos, só para comemoração. 

Tirando a confusão que a PM armou no começo do jogo - uma autêntica palhaçada - o dia foi perfeito. Nosso time jogou muita bola. Jailton esteve muito bem, Lima idem, Ramon, e muitos outros. Gostei muito até do Diego Zanutto (pra se ver como o Tricolor estava bom).  

No começo da partida, um pênalti - que nem pude ver em razão da correria lá fora - em favor do Avaí, Marquinhos bateu e Maximus Meridius pegou. Daí pra frente, só deu JEC.

Lima abriu o placar, ao cabecear falta cobrada por Ramon. Depois, Jailton enfiou bola açucarada para Ramon, que entrava em diagonal da direita para a esquerda, dominou e bateu forte e cruzado. 2x0. Já no segundo tempo, um golaço, não tanto pela finalização do Lima, mas pela jogada. A bola veio da intermediária, Jailton passou de peito para Lima, que devolveu de primeira, com os pés, para Jaílton, que de cabeça devolveu para o matador, que então avançou e chutou de esquerda, rasteiro, no canto direito do goleiro avaiano. No quarto gol, Ramon enfiou bela bola para Jailton (definitivamente vai ganhar a posição de Jônatas), que fechou a tampa.
Ainda houve tempo para o JEC perder um pênalti, que no fim foi até bom. Não vamos gastar todo nosso futebol num só dia (assim espero).

Não tenho dúvida nenhuma que não houve nenhum jogo tão bom do JEC pelo menos desde que comecei a escrever este blog (nov.2009). E digo mais, fazia muito mais tempo do que isso de que não víamos uma partida tão bem jogada pelo nosso Time. 
Todas as cornetas hoje estão silenciosas.
O Lima não faz gol contra os grandes de SC? Pois ontem fez dois! E adivinhem: é o ARTILHEIRO isolado do campeonato.
O Ramon não tá batendo bem as faltas? Pois ontem colocou a bola na cabeça do Lima.

A alegria depois de um jogo como esse é muito grande. A torcida ensandecida, feliz nas ruas em frente à Arena. Risadas e não lamentações, ranger de dentes. Felicidade e não revolta!
A minha única dúvida é: Por quê? Por que não podemos jogar sempre assim, por que não podemos ser um pouquinho mais felizes a cada domingo? Uma pena que apenas 6174 torcedores presenciaram esse dia, ao vivo, lá na Arena. Agora vamos, sem deixar de comemorar, porque merecemos - e muito (e merecemos na verdade muitos outros dias assim), aguardar nossos próximos compromissos, na esperança que não tenhamos tido um dia atípico, mas sim que aquela evolução que se anunciava no início do returno tenha finalmente se confirmado. É HOJE O DIA DA ALEGRIA, JEC!
Ficha técnica: JOINVILLE 4 x 0 Avaí,, Arena, 27.03.11

JEC: Max; Daniel (Tiago Real), Renato Santos, Linno e Eduardo; Diego Zanuto, Mateus, Jocinei (Aldair) e Ramón; Jaílton (Edinei) e Lima. T: Giba.
Avaí: Renan; Emerson Nunes, Cássio e Leonardo; Gustavo (Estrada), Marcinho Guerreiro (Marquinhos Gabriel), Diogo Orlando, Marquinhos e Julinho; Rafael Coelho (Acleisson) e William. Técnico: Silas.
Gols: Lima aos 20’/1º tempo e aos 21’2º tempo, Ramon aos 39’/1º tempo e Jaílton aos 34’/2º tempo

25 de mar. de 2011

ÀS ESCURAS

Mais um final de semana vem chegando, e com ele a apreensão que cerca cada partida do Tricolor. Apreensão porque nunca temos a certeza de como nosso time vai se comportar.

Estamos às escuras, tateando, buscando saber o que vai acontecer na próxima esquina, na próxima declaração na rádio, na próxima partida.

Esperemos que realmente a declaração do Lima tenha sido dada num momento de cabeça quente, e que ele e Ramon voltem às boas. São os dois melhores jogadores do time, estão recebendo seus vencimentos em dia, enfim, tem de entrar em campo e buscar o melhor para o Clube e para a Torcida, e não apenas para cada um. Nós merecemos - ao menos - essa dedicação e comprometimento dos jogadores que aí estão. Na verdade merecemos muito mais do que isso, mas deixa pra lá!

Quem vem à nossa casa neste domingo é o Avaí. Andou metendo uma goleada no Imbituba, fora de casa, e é sempre um adversário perigoso. Fica ainda mais perigoso quando José Acácio da Rocha pega no apito. Estranha coincidência, não? O leãozinho tem 10 pontos, vem bem neste returno.

O JEC tem problemas: Pedro Paulo está suspenso, provavelmente jogará Renato Santos; Júlio Bastos e Fernandinho estão vetados pelo departamento médico, e fora da peleja.

Vejamos: perdemos um zagueiro e dois meias. No lugar de Fernandinho deve jogar Jailton, e no lugar de Júlio Bastos, não sei e tô com preguiça de pesquisar (será Zanutto?).

No domingo, já com um pé atrás, vamos à Arena. A classificação é praticamente impossível, e nem sei se adianta o time começar a jogar bem, por agora - pois esse time pode ter vida curta. Isso porque provavelmente teremos outro time (mais uma vez) na Copinha, preparando para a Série C. Ou será que (temeridade) iremos com essa turma que aí está? Como disse o grande filósofo grego Sócrates: só sei que nada sei! AVANTE, JEC!

24 de mar. de 2011

E O JOGO ACABOU...

Aloísio "cutucou, guardou". CHA 1 x 0 JEC
Como dizia o mais desanimado narrador de todos os tempos, o Alexandre Santos, da Band, "e o jogo acabou". Pois acho que o Catarinense acabou.

Ouvi a peleja de ontem na rádio, e até pela rádio o jogo pareceu ruim. De novo o Max teria sido o melhor em campo - por que será que só joga bem fora de casa? - o que indica que as melhores chances foram da bugrada.

O Pedro Paulo cometeu um pênalti ridículo - e típico de jogador sem velocidade alguma, depois de levar uma entortada do atacante da Chapecoense. Acho que tão logo o Souza esteja pronto, deve jogar ao lado do Linno pra ver se melhora alguma coisa.

No mais, só a papagaiada do Lima em relação ao Ramon no final do jogo. Pronto, agora HABEMUS CRISIS. O Nereu ou o Moysés vão ter de entrar em campo e resolver a parada, ou enquadrando o Lima, ou dispensando um dos dois jogadores. Infelizmente nossos dois melhores boleiros não se entendem - pior para o JEC.

Não dá muita vontade nem de comentar, por isso vou encerrando: 6 pontos em 5 jogos  no returno é de lascar. No primeiro turno, a essa altura, tínhamos 9 pontos, mesmo com um time que se convencionou dizer ser bem pior que esse que está aí.
Melhorou mesmo?
Outra hora vou escrever sobre uma idéia que tive, e que brevemente adianto: parece que o JEC contraria Darwin e os próprios fatos, pois o JEC é um exemplo acabado da Involução da Espécie. UGA, UGA, JEC.

Ficha técnica: Chapecoense 1 x 0 Joinville, Índio Condá, Chapecó, 23.03.11
JEC: Max; Daniel, Pedro Paulo, Linno e Eduardo; Júlio Bastos (Diego), Mateus, Fernandinho (Jocinei) e Ramon; Jaílton (Tiago Real) e Lima. T: Giba.
Chapecoense: Rodolpho; Dema, Grolli e Marcos Alexandre; Thoni, Everton Garroni (Neném), Diogo Roque, Aelson e Cléverson (Kleber Goiano); Aloísio e Neílson (Leandro). T: Mauro Ovelha.

22 de mar. de 2011

PELA ESTRADA AFORA, EU VOU... AONDE?

Quem, na infância remota ouviu as histórias da famosa coleção "Disquinho", deve se lembrar dos discos coloridos, tocados naquelas vitrolas portáteis Phillips.
O grande barato dessas coleções era que algumas das trilhas sonoras eram feitas pelo grande Braguinha (João de Barro), que é o autor de letras clássicas como Carinhoso, As pastorinhas, Luzes da Ribalta, Chiquita Bacana, etc., mas também foi autor de músicas infantis, como essa que inspirou o título do post, pois hoje pegamos a estrada (a essa hora nosso time já tá no busão em direção a Chapecó, quase chegando - e já estive por lá, é longe pra cacete).


Pela estrada afora... nosso time vai em busca de uma redenção difícil, improvável, até, no Catarinão. A indiada tá com tudo e não tá prosa. Se não fosse o tropeço contra o Imbituba, já teriam 12 pontos. Mesmo que os vençamos ficaremos atrás deles na tabela.


A equipe jequeana deve ter o retorno do Fernandinho. É possível que Jailton ganhe a vaga de Jonatas, e que Eduardo volte à titularidade na lateral direita, porque o Daniel parece ter caído em desgraça com a imprensa, e talvez, com o Giba (acho que a contratação do Aderlan é sintomática a esse respeito). Não se sabe ainda se Gilton estará recuperado de sua asa quebrada (parece que não). Esso é nosso curto prazo - e menos importante.

Com vistas ao longo prazo (discussão que começou a ser antecipada nos comentários do último post), parece que o Clube anda se movendo.
Finalmente, alguém (Moysés -  ou Cândido, o optimista) irá a Belo Horizonte tratar daqueles 4 jogadores que o Cruzeiro tem de nos emprestar em razão da negociação do Ramires. Disseram que nosso gerente irá olhar os jogadores na própria Toca da Raposa e igualmente correr pelo interior de Minas para ver jogadores cruzeirenses que estão emprestados para outros clubes e escolher alguns que nos sirvam. O Ipatinga, em sua fase boa (agora tá numa merda federal), cresceu com jogadores do time de BH. Quem sabe não funciona por aqui.
Já se contratou esse tal de Aderlan (parece o Mtzplik - lembram desse? - do Super Amigos, pois o nome do novo contratado ao contrário quase dá Nardela). Esperamos que diferentemente do arquirrival do Superman, que ao dizer seu nome ao contrário, voltava para a 5ª Dimensão, não ocorra de alguém ao pronunciar o santo nome de Nardela ao contrário, e com isso nos levar de volta à 4ª Dimensão, ops, Divisão.
Estão sondando o Gilberto do Marcílio Dias, mas parece que Figueira e Atlético-MG também estão de olho (e aí dificilmente ganharemos, são dois times da série A).
Então é assim: No catarinense, vamos "pela estrada afora", 9 horas de ônibus até Chapecó, jogo, 9 horas de volta, com perspectivas nada animadoras.

Novo dirigente: rico ele é, até no nome!
 Mas visando a Série C, espero que tomemos a "Longa Estrada da Vida", que como cantam Milionário e José Rico (pelos nomes essa seria uma boa dupla de patrocinadores para o Tricolor, além da bela estampa do Zé Rico), "nesta longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar, na ESPERANÇA DE SER CAMPEÃO, ALCANÇANDO O PRIMEIRO LUGAR".

Ora, daí finalmente entro na discussão que teve início nos comentários: como estarão nossos adversários na Série C?
E concordo que já é hora mesmo, de, vez em quando, começar a falar da competição que realmente nos importa em 2011: A SÉRIE C.

Alguns dos leitores acham que os times que enfrentaremos estão mais fortes agora do que estarão daqui a 4 meses (e exemplificam que a Chapecoense perderá o seu bom avante, o Caxias/RS será desmontado, e Brasil está na segundona gaúcha, e o Santo André até vai cair no Paulistão).
E nessa mesma toada, acreditam que o JEC estará mais forte do que hoje.

Tenho cá minhas dúvidas, mas a divergência é sadia. Vamos à discussão: 
Primeiro, a constatação óbvia: nosso time terá que melhorar MUITO para subir. Temos não mais do que 4 ou 5 jogadores titulares prontos para a série C (eu diria Linno, Gilton, Fernandinho, Ramon e Lima) e destes não se sabe se todos ficarão. Outros como Chris (se renovar - o que parece estar descartado), Jailton, Julio Bastos, Eduardo, Souza podem compor elenco (claro que não mencionei todos, mas não passa muito disso). O Max tem até a metade da Copinha pra entrar definitivamente em forma, ou teremos que ir atrás de goleiro, pois não podemos nos dar ao luxo de perder a vaga em eventual frango do nosso gladiador.
Depois, nunca se pode perder de vista que a primeira fase SÓ TEM 8 JOGOS, e ao fim destes, ou se disputa o acesso, em apenas um mata-mata (se ficarmos entre os dois primeiros numa chave de 5); ou se fica no rame-rame, garantindo a permanência na Série C para 2012 - 3º e 4º lugares da chave; ou fica em último e volta para o inferno da 4ª Divisão - t'esconjuro!
Ou seja, ou o time já entra pronto na Competição, ou fodeu! Não dá, por exemplo, pra fazer um começo de Série C como o deste returno, com dois empates em casa.

Por fim, os adversários:
O Caxias vem num processo de reconstrução interessante, mais ou menos parecido com o nosso, e com o auxílio de um empresário forte (o que não temos) - não me lembro o nome dele, mas vi o Presidente do Caxias dar entrevista ao PVC, na ESPN Brasil, e mencionar o auxílio deste empresário logo após o Caxias perder NO APITO o primeiro turno para o Grêmio, no Olímpico. Já está praticamente na terceira fase da Copa do Brasil. Estará forte, até por conta do empresário.

O Brasil de Pelotas, mesmo que seja fraco (e não sei se é), e esteja na segundona - em que é líder, é daqueles times que lá no Sul, na base da força e correria, imporão dificuldades. Basta ver o Zequinha, ano passado.

Não acredito que a Chapecoense se enfraqueça demais depois do término do Catarinense. Jogam um futebol à gaúcha (baseado na força), já tem uma base montada há tempos - não subiram ano passado por causa do gol "qualificado", com um empate com gols em Chapecó (empataram sem gols em Ituiutaba). Perder o Aloísio e mais um ou outro pode ser ruim, mas mesmo assim vão dar trabalho, e eles não gostam da gente lá pelo Oeste, o que acirra a rivalidade dos jogos.

E o Santo André é uma (perigosa) incógnita. Rebaixado da Série B, pode estar numa daquelas descendentes que já atingiram o JEC, o Santa Cruz, o Juventude - essa é a minha torcida. Pode ser rebaixado, de novo, agora no Paulistão. No último jogo, colocaram 400 pessoas no Estádio, e até o blogueiro deles no Globoesporte.com disse que o time voltou a ser um time pequeno. Mas esse time, outro dia ainda, tinha em seu elenco Bruno César, Willians, Branquinho, Rodriguinho, Nunes, foi vice-campeão paulista no ano passando, só perdendo pra Neymar, Ganso e Robinho. E por estarem em São Paulo, tem boas chances de montar um bom time (mais rapidamente do que nós), só com as sobras dos times grandes.
Por isso, temos que montar um bom (e caro) time, achar um patrocinador, para que possamos lutar pela Série B. Já temos um déficit mensal de mais de 100 mil reais com essa turma que aí está. O que vamos fazer se não arranjarmos grana? AVANTE, JEC!

20 de mar. de 2011

THE HORROR, THE HORROR: JEC 2x2 CONCÓRDIA

Por que tá coçando a cabeça, Giba?
Ainda não estamos em nível de um "Apocalypse now", mas as frases finais daquele filme resumem o jogo de ontem: o horror, o horror.
No primeiro tempo ficamos com a bola nos pés praticamente todo o tempo, chegávamos próximos à meta do time do Oeste, mas não conseguíamos uma conclusão limpa, uma chance clara de gol contra o esforçado Concórdia.
Depois de 35 minutos literalmente "cercando o galo", mas sem matá-lo, eles tiveram um escanteio, e o Max fez um milagre evitando a abertura do placar.
Mas, aos 45, não houve jeito. Depois de um cruzamento lá da esquerda, mal interceptado, a bola sobrou por trás da zaga e assim tomamos um gol de um erro, digo, de um Rodrigo, Crasso.
No segundo tempo a desorganização reapareceu, e o time foi um amontoado contra o lanterna, REPITO, O LANTERNA da classificação geral do Catarinão. As substituições não surtiram grande efeito, embora Aldair tenha entrado relativamente bem. Pantico entrou, correu, deu um sopapo em sei lá quem e ao final foi pra rua.
Eduardo e Ramon (este em pênalti sofrido por Lima), viraram o jogo, mas de pouco adiantou, pois aos 42, numa cagada fenomenal em falta batida da intermediária, entregamos a bola para o cabeçudo do Miro Bahia fuzilar Max e empatar o jogo, nos roubando dois pontos importantíssimos em casa, e complicando nossa classificação no returno.
Estes eram três pontos obrigatórios, e desses dois escorreram por nossos dedos, e dificilmente serão recuperados. Um péssimo resultado, não há outra conclusão.
Eduardo foi eleito o melhor de nosso time, ao menos na AM1590, jogando improvisado pela esquerda.
Discordo! A jogada do primeiro gol do Concórdia saiu pelo seu lado, e embora ele tenha feito um belíssimo gol, no segundo tempo, não passou a bola para o Aldair, por duas ou três vezes quando este estava "livraço" pela ponta esquerda, bem à minha frente, e ainda corríamos atrás do placar.
Acho que se esse Aderlan jogar alguma coisa, ganha a vaga pela direita, passando por cima de Daniel e Eduardo, e o Gilton vai se firmar pela esquerda.

E o Giba ainda me dá uma declaração estranhíssima, de que ficou "impressionado" com o empate. Eu também! Fiquei MAL IMPRESSIONADO.
Agora só vai ficar mais difícil. Chegamos a 6 pontos no returno. A Chapecoense foi a 10 pontos (e cuidado! - não se esqueçam que a indiada vai ser nossa adversária na Série C), o Criciúma a 7, e o Avaí a 7. E estes são nossos próximos adversários. É mole?   O Figueira também venceu e chegou aos 8 pontos, nos deixando em 5º lugar no returno. A rodada foi péssima para o Tricolor.

Por fim, é de se notar que neste final de semana não choveu. O campo tava sequinho, a bola rolando, mas nós, de novo, patinamos em nossas próprias limitações. AVANTE, JEC! (pero no mucho).

Ficha técnica: Joinville 2 x 2 Concórdia, Arena, 19.03.01

JEC: Max; Daniel (Tiago Real), Renato Santos, Linno e Eduardo; Julio Bastos, Mateus (Aldair), Jaílton e Ramon; Jonatas (Pantico) e Lima. T: Giba.
Concórdia: Segala ; Daniel, Sig e Thomas; Barão (Rodrigo Batata), Negretti, Machado, Miro Bahia (Rodolfo) e Rodrigo Crasso; Selmir (Juninho) e Tiago Cristian. T: Amauri Knevitz.
Gols: Eduardo, aos 32' e Ramón, aos 39', do 2º T.

18 de mar. de 2011

JEC x CONCÓRDIA: JÁ PASSOU DA HORA DE VENCER EM CASA

Esse é galo véio!
Não podemos repetir o que fizemos no primeiro turno, em que de 15 pontos possíveis em casa, fizemos apenas 7 (aproveitamento de 46%). É nossa obrigação, no mínimo, fazer 8 pontos em 12 (66%), em casa, neste returno, pois vencer Concórdia e Imbituba é imprescindível. O jogo do Avaí é um jogo mais imprevisível, mas uma derrota não se pode aceitar se quisermos chegar a algum lugar.
Para garantirmos uma classificação, teríamos então que fazer 10 pontos em casa, mas até aceito 8 pontos (embora aí corramos riscos, pois ainda faltam CRI, CHA - próximo jogo, e MET fora de casa), porque já fizemos 4 pontos pra lá do Pórtico, neste returno, e devemos conseguir mais alguma coisinha nas próximas três viagens.

O galo véio do Oeste vive num Big Bosta Brasil, em que os jogadores andavam sendo filmados pela Diretoria, de forma policialesca, para vigiar as entradas e saídas dos alojamentos, e a turma ou tá sendo demitida, ou tá pedindo pra sair daquele clube. Jé e Tobias foram dispensados, e Conrado pediu o boné. Enfim, aquilo lá tá uma zona, apesar da supreendente vitória contra o Metrô, na última rodada..

O Giba deu a letra nesta semana - e está corretíssimo: dentro da Arena temos que meter medo nos adversários, e já no primeiro tempo jogar para definir a peleja. Já discutimos isso por aqui, e concordamos naquela feita que não se pode admitir que contra times pequenos joguemos defensivamente, cheio de volantes, sem fustigar o adversário por todo o tempo. O Concórdia, com todo o respeito que possa merecer, não pode ser um time que amedronte o JEC. Deve ser exatamente o contrário.

Temos que aproveitar o nosso bom momento, a vice-liderança, a rodada passada que nos foi muito favorável, com vários empates, e passar depenar o galo do Oeste.

Amanhã, às 17 horas, todos à Arena. Esse jogo, nesse horário, nos permitirá também uma conclusão sobre o potencial de público nos jogos aos sábados, o que faz tempo que não ocorre. Quem sabe, no sabbath, coloquemos mais do que os 5 ou 6 mil de praxe dentro da Arena, embora eu não aposte um tostão furado nessa hipótese. AVANTE, JEC!

17 de mar. de 2011

O ABISMO SEM FIM, INTRANSPONÍVEL

Nosso time anda com poucas notícias, ou seja, tudo está tranqüilo, depois da vitória fora de casa.
Quando há crise é que temos vários assuntos; quanto o negócio anda bem, ninguém fala nada, ninguém reclama de nada, e eu fico aqui, sem muito que escrever.
Tanto é assim que os grandes assuntos são o substituto do Fernandinho - já definido, e será Jailton - e se o Gilton "asa quebrada" joga ou não no sábado.
A esse propósito, hoje o Mira deu sua opinião meio que "secando" o Gilton e escalando Eduardo na lateral-esquerda, dizendo que este não pode ficar fora do time.
Discordo. O Gilton marca melhor que o Eduardo e vai crescer, só fez 3 ou 4 partidas. Tão logo melhore física e taticamente, tenho certeza que além de seu papel ali na retaguarda, chegará com mais efetividade ao ataque.

Mas, deixo isso pra lá e inicio o assunto principal desse post - o abismo financeiro entre os clubes do Brasil-il-il:

O futebol brasileiro se encaminha para o aprofundamento definitivo e irreversível do fosso que separa os times grandes dos médios e pequenos.


Quem são os grandes clubes brasileiros: Por história e resultados, os 12 os grandes Clubes são: Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense, São Paulo, Santos, Corinthians, Palmeiras, Grêmio, Internacional, Cruzeiro e Atlético-MG. Os outros ou são médios ou são pequenos.


Diga-se, ademais, que a Série B foi apequenada quando conseguiram (a CBF conseguiu) acabar com a FBA (Futebol Brasil Associados), que administrava a Segundona, e fez com que os clubes assinassem um contrato de R$ 30 milhões por ano para televisionamento, quando seria possível conseguir muito mais - segundo Fábio Koff(re).
Leiam, a esse respeito, o bom artigo de Juca Chatofuri, na Folha de São Paulo - link aqui - que mostra como os clubes menores vêm sendo alijados diariamente do panteão dos Clubes do futebol brasileiro.

Há quem diga - o CEO do Internacional, por exemplo - que em dez anos serão grandes só 5 ou 6 times no Brasil, ou seja, os títulos ficarão sendo disputados só entre estes, e os outros 14 times da Série A farão figuração, em razão do abismo financeiro que haverá entre os maiores e os menores.
Imaginem então qual será a diferença de um time de Série A para um time da Série C - como o nosso glorioso Tricolor.
O Brasileirão seria mais ou menos como o Campeonato Italiano (Milan, Inter, Juventus, e vez ou outra Roma), ou no Inglês (Manchester, Chelsea, Liverpool e Arsenal), em que poucos times realmente entram pra brigar, vários pra não cair, e alguns ficam ali no bololô, fazendo figuração, arranjando uma vaguinha em alguma copa européia.
Ou dinheiro ou o inferno!

Sem querer comparar, mas já comparando, imaginem que Flamengo e Corinthians esperam (pode ser ilusória essa estimativa, é claro) arrecadar, cada um, até 100 milhões ano, só de TV. Some-se a isso 35 a 40 milhões de patrocínios na camisa, mais bilheterias (gigantescas), para se ver que a receita de um grande clube, seria, no mínimo, 30 ou 40 vezes maior do que as receitas do JEC, por exemplo.

Hoje, o Flamengo arrecada 36 milhões (TV aberta mais PPV), e os times pequenos, tipo Avaí e Figueirense arrecadarão cerca de 5 milhões, só de TV. Só a TV  já garante aos times da capital, em razão de jogarem a Série A, mais ou menos o que arrecadamos o ano inteiro, com tudo incluído, bilheteria, sócio torcedor, patrocínios, toca do coelho, etc. etc.

Se passar o novo ajuste (essa briga entre Rede TV, Record e Globo já tá enchendo o saco), esse cinco mihões se transformarão em aproximadamente dez milhões para os pequenos da Séria A, ou seja, será cada vez mais difícil montarmos times parecidos com os da Capital.
Mas também é claro que os grandes ficarão cada vez maiores, os médios lutarão para sobreviver, os pequenos... ah, esses estão fodidos!!!, e mesmo dentro da Série A a discrepância já vai ser enorme.

Por isso, temos que chegar na série B NESTE ANO do senhor de 2011, pois embora a segunda divisão seja uma porcaria em matéria de dinheiro da TV até 2016 - contrato congelado em 30 milhões, dos quais sobra uma parte bem menor do que isso para rateio em espécie (grande parte da grana serve para pagar viagens aéreas, estadias, taxas de arbitragem e anti-doping) - pelo menos ali se diminui o prejuízo, a distância entre o dinheiro que os clubes do Estado arrecadam, e abre-se a possibilidade de aumento de bilheteria, do número de sócios e de patrocínios, pois, por mais valorosos que sejam nossos patrocinadores, obter apenas 110 mil/mês com o patrocínio do uniforme é uma autêntica piada.
Isso dá pouco mais de 1,3 milhão/ano. Em 2010, o Corinthians arrecadou 38 milhões de patrocínios de camisa, ou seja, 30 vezes mais do que o Tricolor.

Por isso, acho que o tempo para realizar nosso "projeto" (estou dando de barato e acreditando que temos algum projeto) dar certo vem se encurtando dia a dia. Não dá para esperar cinco anos na série C, sob pena de quando chegar a hora da nova divisão do bolo de dinheiro da Série B, se não estivermos lá, fiquemos de fora inclusive dessa nova divisão, e a pequenez se instale definitivamente na Arena.

Eu não posso ficar mais aqui, a esperar...
Se estivermos logo na Série B, e fizermos três ou quatro anos de boas campanhas por lá, com boa média de público, boas apostas na Timemania, um time forte, bons patrocínios, poderemos DEMONSTRAR, POR A+B que somos uma das forças da segunda divisão, e aí assegurar uma boa grana, por anos a fio, que nos permitirá, finalmente, voltar a sermos algo perto do que já fomos.

 Não podemos mais ficar como Roberto e Erasmo, Sentados à Beira do Caminho. Ou pegamos logo o trem para o futuro, ou estaremos na Highway to Hell. AVANTE, JEC!

15 de mar. de 2011

A "SELEÇÃO" DO JEC EM ANOTÍCIA. CONCORDAM?

Abri no domingo último, ansioso, o AN para ver a "seleção de todos os tempos" do JEC. Ei-la, segundo leitores (internautas, na verdade):
Gilmar, Alfinete, Bandoch, Edinho Baiano e Jacenir; Ramirez, Maringá, Moreno e Nardela; Geraldo Pereira e Paulinho.

Desculpem-me os jovens, mas nessa vou de Nelson Rodrigues. Ele tinha um prudente conselho aos jovens: ENVELHEÇAM!

Não que eu seja velho, e muito menos quero ser o dono da verdade, mas pelo menos 5 jogadores dessa lista eu não colocaria nem a pau numa relação de melhores jogadores da história do JEC.

Eu pouco acompanhei os primeiros oito ou nove anos de nossa história, era criança , e então não posso opinar com toda a certeza sobre alguns desses que mencionarei, por não tê-los visto jogando. Mas sempre podemos buscar a história, ouvir aqueles que a presenciaram pessoalmente, que estão aí desde mil novecentos e Aracy de Almeida.
Grande Araca!
Enfim, temos a obrigação de saber que o mundo não começou com Sandy e Junior (Carlos Heitor Cony cunhou esta frase, mas ele citava Elis Regina em vez dos irmãozinhos pop; contudo, dada a juventude de hoje, sou obrigado a citar a "devassa" Sandy), ou seja, há muita coisa imporante acontecida antes que disso pudéssemos nos dar conta.

Onde estão Valter Diab, ou Bosse, ou Borrachinha, ou Marcão?
Onde estão Vagner Bacharel, Leandro, Léo, Adilson, Adilço?
Onde estão Jorge Luiz Carneiro, Júnior, Veiga, Fontan, Vagner, Paulinho Cascavel, PAULO EGÍDIO (essa ausência pra mim é indesculpável), Zé Carlos Paulista, Marcos Paulo, e o Lima - muito melhor que o Paulinho - Ademir Padilha, Linha, LICO, Tonho, entre vários outros?

Como diria Miguel Livramento naquele vídeo que postei outro dia, se o Paulinho jogou mais que o Lico, que o Paulo Egídio, que o Padilha, minha vó é uma bicicleta!

Que títulos com a Tricolor têm Gilmar, Bandoch (tá, ganhou um), Edinho Baiano, Ramirez e Paulinho (também tem um, mas sequer era titular)?

O Ramirez virou craque depois que saiu daqui. Não me venham com essa de que por aqui já era o bom da boca. Aqui era deslocado ora para a lateral, ora jogava de volante, e há muitos da imprensa que hoje o incensam, mas naquela época queriam vê-lo crucificado, chutado para fora do JEC como cão sarnento. Quem realmente viu o seu futebol foi o então técnico do Figueirense, o Adilson Batista.
Sempre aparece pai pra filho bonito! Tão votando no Ramirez do Cruzeiro, do Benfica e do Chelsea (e esse realmente joga muito e admiro seu futebol), não no Ramirez do JEC!

Sou capaz de escalar um time que, fazendo algumas substituições (acho que manteria 5 ou 6 dos escalados pelo "povão" da internet, talvez se tivesse acompanhado o Clube desde 1976 - quando nem era nascido, mudasse ainda mais), daria de goleada nesse aí. Qualquer um poderia fazê-lo.

Mas, reconheço, essa juventude do videogame e internet só vota (ou gosta) no que viu, e o tempo que importa é o de hoje.
Não quero ser saudosista, mas os fatos são os fatos, e não podemos subvertê-los asssim, impunemente. Craques do passado foram preteridos por jogadores não mais do que razoáveis de um tempo mais recente. Ora, é que bem sei  que "o que há algum tempo era novo, jovem, hoje é antigo... e o passado é uma roupa que não nos serve mais", como diria Belchior - outro que anda esquecido. Mas daí a desprezar completamente o passado vai uma distância enorme.

Acho mais do que tudo, triste que grandes craques tenham sido esquecidos/preteridos. Tentei lembrar de alguns deles nesse espaço, e humildemente, os aplaudo de pé, pois foram eles que fizeram a história do Tricolor.

Nesse mote, não posso deixar de mais uma vez elogiar a iniciativa do JEC em prestar aquela homenagem ao nosso primeiro time, àqueles que pela primeira vez, em 09.03.1976, envergaram a camisa branca, preta e vermelho-sangue do nosso JEC. Hoje não tem "AVANTE, JEC", hoje é AO PASSADO, JEC!

13 de mar. de 2011

MARCÍLIO x JEC NA TEVÊ - TEMPO (QUASE) REAL

Primeiro, ficaram discutindo por umas duas horas se haveria o jogo, em razão das chuvas que caíram em Itajaí, e ao final, embora nenhum dos dois clubes quisesse o jogo, foi definido pelo árbitro Ronan Marques da Rosa, que a partida aconteceria.

A vantagem disso: pouca torcida no Hercílio Luz. É como jogar em campo neutro, ou melhor, como se fosse num treino no CT. Não tinha ninguém no chiqueiro de Itajaí. Se não fosse nosso título em 1985, contra o Avaí, com um dos gols de Paulo Egídio aos 45' do 2º Tempo, esse estádio sequer mereceria qualquer menção.
Olha, pra quem jogou após ter de ser tirada água com placa de publicidade na Arena, pareceu preciosismo não querer jogar (de qualquer forma, essa opinião pode ser alterada no decorrer da partida. Veremos.

Nosso time, o mesmo das úlitmas duas pelejas; e o do Marcílio é esse da foto, aí ao lado.

PRIMEIRO TEMPO:
Começado o jogo, foi possível ver que o campo estava um pântano, uma porcaria. A Chapecoense já abria e ampliava o placar contra o Imbituba, com dois minutos de jogo, indo provisoriamente a 9 pontos (no final cagaram no pau).
Dez minutos e nada a nosso favor. Boa defesa de Max em jogada nas costas de Linno. O Marcílio começou a crescer na partida, e quase fez o seu gol, com bola na trave, e tudo.
Nosso primeiro chute, sem perigo, aos 20'. Tá muito devagar!
Quase até o final do primeiro tempo foi o Marcílio jogando e o JEC olhando.
Até que aos 37', num contra-ataque, em jogada de Ramon e Lima, este, quase que andando, foi indo, indo, e "iu"! Recebeu, driblou o goleiro e conferiu. Um a zero pro Tricolor. Lima vice-artilheiro do campeonato, só um golzinho atrás do líder da artilharia.
Aí o Teco deu um "teco" na bola e acertou a gaveta. Empate marcilista.

Nosso craque, Ramon!

Aos 45' - Ramon - jogando praticamente sozinho nesse primeiro tempo - sofreu o pênalti e converteu.
Viramos vencendo. Nessa primeira etapa, acho que até a igualdade seria injusta - para o Marinheiro YMCA. A derrota é até um crime. Bom pra nós!
Duas injustiças, então: a nossa vitória parcial e a não expulsão do zagueiro do Marcílio (Fabrício) que teria de tomar o segundo cartão ao cometer o pênalti sobre o Ramon. O JEC olhou o jogo por 37 minutos e jogou dez minutos. Foi suficiente para vencer a primeira etapa. Vamos a mais 45' de sofrimento (ou não).

SEGUNDO TEMPO:
Saiu Jônatas (que não fez porra nenhuma) e entrou Jaílton. Já fez o time melhorar no início da segunda etapa. Em jogada por ele iniciada, Ramon perdeu boa chance de fazer o terceiro.
Fernandinho teve outra chance aos 13', em ótimo contra-ataque puxado por Jailton, tentou um golaço por cobertura, mas pegou mal na bola.
Aos 23', o Lima fez uma palhaçada, após receber lançamento de Jailton, "fomerou" e perdeu gol feito; já estava xingando, mas aos 24', fez 3x1. Um minuto antes, bastava ter passado a bola pro Ramon que este faria o gol. No minuto seguinte, o Ramon PASSOU A BOLA, e o Lima fuzilou. Basta não complicar, Lima. Tu és muito bom jogador!
Aos 30', Rincón perdeu um gol incrível, deixando de descontar para o Marcílio. Aos 33', mais uma vez nos salvamos.
Aos 35' o Lima pediu pra ser expulso, mas o juizão deu uma força (Tira o Lima, Giba!). Nosso avante quase perde o mamão-com-açúcar de pegar o Concórdia em casa.

Nesse momento, o IMBITUBA fazia o crime e ajudava muito o Tricolor, ao empatar com a Chapecoense, lá no Oeste. A diferença para a liderança que poderia ser de 4 pontos não passará de 2 pontos.
Aos 40', o Max fez das suas. Uma cagada inacreditável, um peruzaço, um absurdo, um frango, etc, etc. JEC 3x2 Marcílio.
Aos 44' o Marcílio chutou uma bola na trave - quase empata.
Aos 45', Lima perdeu mais um gol feito, mais uma vez "fomerando". Putaqueospariu, LIMA, PASSA ESSA BOLA!
ACABOU, Graças aos 90 minutos!

Hoje a zaga não foi bem. O Max vinha bem até o frango - o problema, como se nota, é o "até" e o "frango".
O Marcílio teve muitas, mas muitas chances de gol. O empate seria mais justo.
Penso que o time involuiu - ou seja, piorou - desde o último jogo. Jogamos mal, mas vencemos. É mais ou menos esse o resumo da ópera (bufa) a que assistimos hoje. Acontece. Quando jogamos bem, não vencemos, quando jogamos mal, fizemos os três pontos.
PATROLAMOS (em termos). O Imbituba nos ajudou para a disputa do returno. Agora é vencer o Concórdia no próximo domingo.AVANTE, JEC!

Ficha técnica: Marcílio Dias 2 x 3 JEC. Itajaí, 12.03.2011
JEC: Max; Daniel, Pedro Paulo, Linno e Gilton (Eduardo); Júlio Bastos, Mateus (Diego), Fernandinho e Ramón; Lima e Jonatas (Jaílton). T: Giba   
Marcílio Dias: Nei; Dudu, Diego e Ferreira (Cristiano); Adans, Gilberto, Fabrício (Rodrigo Couto), Maicon (Caíque) e Teco; Joélson e Rincón. T: Gelson Silva.
Gols: Lima aos 37/1º T;  Ramón aos 46/1º T; Lima aos 24/2º T. 

11 de mar. de 2011

JEC x MARCÍLIO DIAS - IN THE NAVY

O Diarinho, aquele jornal engraçadinho de Balneário Camboriu, vira e mexe nos chama de "as bailarinas". É hora de fazer jus ao apelido e dar um baile no Marcílio, lá no Hercílio Luz (taí uma coisa que sempre me intrigou. O MD joga no Estádio Hercílio Luz, e o Hercílio Luz joga(va) no Estádio Aníbal Costa - mas, divago).

O Marcílio Dias é time pequeno, SEMPRE FOI. Ganhou só um título, em 1963, no tempo do guaraná com rolha. E isso porque o JEC não existia!

Tirando um campeonato lá na década de 80 - não sei o ano exato, tenho péssima memória para datas - naqueles anos em que até chegar a final do campeonato havia três ou quatro taças menores (e portanto três ou quatro turnos) até se chegar à decisão, o Marcílio até nos incomodava nessas fases primeiras. Na hora H, os naufragados pipocavam e nós erguíamos o caneco.

Era um time marcilista que tinha, entre outros o grande-goleiro-anão Mauro e Rosemiro Beleza na lateral-direita, já em final de carreira - esse realmente jogava. No comando desse time, o "bruxo" (só se por causa da feiúra) Lauro Búrigo tinha o péssimo hábito de dar entrevistas no antigo programa da RCE, pro Miguel, Roberto, Eládio Cardoso (por onde anda?), Milioli, Clésio Burigo e outros menos cotados, e dizer: "vou pra Joinville passar a PATROLA". (Sei que já postei o vídeo acima, mas sempre vale a pena recordar essa turma, no tempo em que eram bons e engraçados, e não agora, perfeitamente doutrinados pela turma da RBS).

 Marinheiros, é?   Sei....
Pois então retruco eu: vamos a Itajaí e passar a PATROLA (se bem que as nossas andam ocupadas com os estragos causados por mais uma chuvarada aqui em Joinville) nessa turma que igualmente ao VILLAGE PEOPLE, está IN THE NAVY.

Ora, o Marcílio também conseguiu a mesma proeza obtida pelo nosso "antigo time" do primeiro turno: ser derrotado pelo Metrô, e o próprio Gelson - treinador mediano, aliás - admitiu que seu time jogou mal.
Não teremos desfalques. O "time novo" vai pra sua terceira partida com a mesma formação, ou seja, tem tudo pra evoluir ainda mais, e jogar bem contra um adversário que vem de um jogo ruim. 
Se nossa zaga realmente confirmar a evolução que parece haver, uma derrota lá em Itajaí é pouco provável, e a vitória tem grande chance de ocorrer; basta que nossa meia-cancha funcione mais ou menos, para que dominemos as ações e cheguemos ao resultado.
Vamos a Itajaí devolver aquela derrota ridícula que sofremos na primeira fase. Teremos, provavelmente, outro jogo com chuva. Não dá pra dizer que nosso time vai estranhar o clima! AVANTE, JEC!

10 de mar. de 2011

EMPATE BEM RAZOÁVEL, NOVAMENTE SOB CHUVA

Começo, desde logo, terminando: o JEC não tinha a obrigação de vencer o Figueirense (embora as vitórias em casa no segundo turno fossem "obrigatórias"), mas sim de mostrar algum futebol para a sua torcida. E, a meu ver, esse objetivo foi cumprido.
Vários dos leitores do blog já comentaram sobre o jogo antes mesmo que eu pudesse escrever esse post - jogo que acaba à meia-noite fode com qualquer um. Eduardo achou ruim; Dácio, Emerson, Sandro, Mário viram evolução na equipe. Fico com a maioria, nesse caso.

Vamos por partes, como diria vocês sabem quem:
Maximus Meridius não teve culpa no gol, acho eu. Eu estava na diagonal em relação à trave em que ele sofreu o gol, e por isso não consegui ver a trajetória da bola, e na hora fiquei em dúvida se ele tinha falhado.
Vendo os gols hoje no Globoesporte, cheguei à conclusão que aquele venezuelano do caralho acertou um chutaço, e a bola fez duas curvas antes de chegar ao gol. Dava pra defender? Talvez, mas acho que não dá pra chamar de frango. E ademais, pelo menos naquela falta no segundo tempo, outra defesa também na segunda etapa, e uma com os pés no começo do jogo, acho que ele foi bem.

Nas laterais, a marcação do Gilton em comparação aos que por ali "passeavam" está em outro patamar. É ótimo marcador. Ele dá o lado do campo para o jogador, impede que este derive para o meio, e quando o seu adversário vai para o lance, ele consegue roubar a bola ou cortar o cruzamento. Ainda pode evoluir no ataque, e acho que vai evoluir. O Daniel me irrita um pouco, não sei por que razão, mas não gosto muito dele.

Os zagueiros foram bem. O Pára Pedro, que parecia gordo quando chegou, esteve firme, inclusive em um lance no primeiro tempo se recuperou rapidamente depois de ser driblado, em ótima manobra. Linno (por que dois enes?) também jogou firme. Acho que essa zaga vai dar samba.

Os volantes ainda dão muitos espaços para o outro time. O Figueirense, em alguns contra-ataques vinha carregando a bola livremente até a entrada de nossa área.

Na meia cancha ofensiva, a marcação forte do Figueira impediu grandes participações de nossos meias, mas Fernandinho é outro jogador por ali. Na lateral-esquerda nem marcava nem apoiava. Jogou bem, deu o passe pro gol do Lima.

O Lima, apesar de cair a cada pancada como se tivesse tomado um tiro, deixou o seu - tem 6 no Catarinense, já é o nosso artilheiro e está no páreo no geral (o artilheiro tem 8 gols). Como diria o alagoano (ando com saudades de criticá-lo, e assunto não falta, logo voltarei), sou "macaca de auditório" do nosso avante. Fez gol típico de nego camisa 9. Bem colocado, só escorou o passe do Fernandinho. E ontem estava a fim de jogo, correu, se esforçou, etc. Se sempre tivesse essa vontade, seria ainda melhor do que já é.

Jonatas destoou, esteve abaixo do time. Mas está chegando agora, não vamos levá-lo à fogueira nesse instante. Dizem os da imprensa que ele treina bem pra cacete. Esperemos que não seja o famoso "leão de treino".

Enfim, podem ver que eu gostei do "novo" JEC. Acho que em comparação com o time de antes, acabaram-se os chutões, há triangulações entre meias e laterais, trabalha-se a bola antes de simplesmente lançá-la à área. Lembram de um jogo em que o Paulo Sérgio repunha a bola sempre para o anãozinho do Pantico? Esse tipo de palhaçada não se viu ontem.
E, principalmente, acabou a afobação - pelo menos ontem foi assim! Quantas vezes sofremos o primeiro gol e aí, imediatamente, o esquema tático ia pro vinagre. Era um desespero avassalador, bago pra frente pra ver o que acontecia.
Ontem sofremos o gol aos 24' da 1ª etapa, e continuamos jogando, dentro do esquema, certinhos, indo pra cima ordenadamente, até que o gol saísse, em jogada trabalhada, e não no bumba-meu-boi, aos 25 do segundo tempo.

CURTINHAS:


1. Bonita a homenagem aos jogadores do nosso primeiro time. Bosse, Fontan, Chico Samara, e outros que não sei citar de cor. O JEC tem tentado valorizar o seu passado, até vamos ter um time master. Bacana.

2. A camisa comemorativa da "Campeã" ficou bem legal. Espero que seja posta à venda. Não sei se a Spieler vai empombar, mas espero que não, até porque várias vezes já deixaram a Toca sem as camisas para abastecer a torcida.

3. Vocês já devem saber, mas apenas em caso de alguém não ter ouvido falar, há um novo espaço esportivo na mídia de Joinville. Na tal de Rádio Clube, a antiga Globo, há um programa esportivo das 12h30 às 14h. Embora nossa imprensa seja cheia de mi-mi-mi, e fique discutindo quem dá mais (ui!) Ibope, ou quem consegue uma exclusiva com o Nereu, e outras veleidades, sempre é bom ter mais um espaço que trate do JEC (e de outros esportes também).

4. Por fim, chuva de novo. Quando botei a camisa, em casa, já vi os primeiros pingos. Quando cheguei na Arena, piorou, durante o jogo, mais uma vez chuva"de balde". Já estou trocando minha havaianas "slick" por uma de chuva.

5. Malgrado a chuva, estacionamos no número de torcedores na Arena. Entre 5 e 7 mil vão à Arena. Não mais do que isso. Será que na Série C teremos mais público?

6. Preocupante o início da Chapecoense (embora também tenha iniciado bem o primeiro turno e depois amarelado). Vitórias contra Avaí e Criciúma (esta fora) são ótimos resultados.

7. Estamos em 8º no returno embora só um ponto atrás do 3º. Precisamos vencer Marcílio(F) e Concórdia (C), para viajarmos a Chapecó e engrossar com os Xokleng lá do oeste.
AVANTE, JEC!

Ficha técnica: JEC 1 x 1 Figueirense, Arena, 09.03.2011 Público: 5.758
JEC: Max; Daniel, Pedro Paulo, Linno e Gilton (Pantico); Julio Bastos, Mateus, Fernandinho e Ramon; Jonatas (Jaílton) e Lima. T: Giba.
Figueirense: Wilson; Bruno, João Paulo, Roger Carvalho e Juninho; Ygor, Túlio (Jackson), Maicon e Breitner (Coutinho); Wellington e Heber (Dudu). T: Jorginho.

8 de mar. de 2011

DOMINGO FOI ZERO A ZERO, HOJE É TERÇA-FEIRA GORDA, E AMANHÃ?

Acho que anda todo mundo numa ressaca da peste, e os acessos aqui no blog tão em passo de marcha-rancho, devagar, quase parando. Eu também não estou nessa velocidade toda, tanto que só dois dias após o jogo escrevo sobre nossa estréia no returno e principalmente sobre nosso compromisso da quarta de cinzas. Concentrei-me nas minhas habilidades etílicas nos últimos dias, e por isso vou voltando, devagar.

Amanhã é dia de voltar ao batente. Na verdade, para nós de Joinville não, eis que será feriado, pelo aniversário de 160 anos de nossa maltratada cidade, mas nossos jogadores terão que entrar em campo em pleno feriadão e vencer o Figueirense
Lembram quando tratei do que devemos fazer no segundo turno? - Vencer os 4 jogos que temos em casa é obrigação (FIG, AVA, CON, IMB), para termos alguma chance. Então é hora de começar a cumprir nossa missão no jogaço de amanhã. Estamos perdendo de 7 a 1 pro Figueira neste 2011. Vamos reagir? O que podemos esperar?

As opiniões sobre JEC e Brusque apontam para um time tricolor mais qualificado - confio na opinião do Nardela - do que o do primeiro turno, embora ainda careça de entrosamento - o que é obvio, pois se trata de um novo time - nove jogadores novos, só sobraram Lima e Ramon.
Eu, particularmente, considero bom o resultado obtido no Augusto Bauer, exatamente em razão desse novo time, e do fato que repetidas vezes vínhamos no dando mal lá na Fenarreco.
Por isso, se houve realmente essa melhora, podemos esperar um jogo melhor amanhã contra o "brócolis", como sempre diz um dos comentaristas aqui do blog.

Então, amanhã, ao sair da praia, meu único compromisso é ir verificar, às 21h50,  esse JEC que ainda não conheço ao vivo.

Pedro Paulo está praticamente fora do jogo, e assim, a meu sentir, o afastamento de Fernando e/ou Soler foi precoce. Renato Santos (pra mim pior do que Fernando) deve jogar e no banco parece que teremos dois juvenis (jogadores em que a diretoria e comissão técnica demonstraram não confiar, ao longo do campeonato) - exatamente para o jogo contra o time mais perigoso e experiente do campeonato. No mais, será o mesmo time que jogou em Brusque. Espero, realmente, ver um time melhor do que aquele que, em casa, jogou fora o primeiro turno (perder do Marcílio e do Metrô foi de lascar). E o Maximus Meridius, que foi tão mal contra o Metrô, ajudando a nos afundar na primeira fase, parece que tá fechando o gol. Bom pra nós.
Estou curioso também pra ver o Gilton, de quem andam falando muito bem, e ver se o Fernandinho faz alguma coisa na meia-cancha. Enfim, estou curioso para descobrir esse nosso novo time.

Assim,  concordo com o Sandro, que retrucou em comentário ao último post em que citei "Máscara Negra" (a mais bonita música de carnaval), do ótimo Zé Keti - "quanto riso, oh, quanta alegria": que não sejamos amanhã "mais de mil palhaços no salão" da Arena.
AVANTE JEC!

Ficha técnica: Brusque 0 x 0 JEC, Augusto Bauer, 06.03.10
JEC: Max; Daniel, Pedro Paulo, Linno e Gilton (Eduardo); Julio Bastos, Mateus, Fernandinho (Jaílton) e Ramon; Jonatas (Tiago Real) e Lima. T. Giba.

Brusque: João Ricardo; João Neto, João Vitor, Vinícius e Pereira (Tom); Fabinho, Pedro Ayub, William (Lenílson) e Marcelinho; Kito (Paulinho) e Leandrinho. T. Nestor Simionato.

4 de mar. de 2011

HOJE EU VOU TOMAR UM PORRE, NÃO ME SOCORRE, EU TÔ FELIZ...

Como já disse no post anterior, nesse Carnaval, quando chegar ao final a quarta-feira de cinzas, já saberemos de nosso destino no Campeonato Catarinense. Decidiremos se vamos pro desfile das campeãs, ou pro grupo de acesso.

Parece que o time será Max, Daniel, Linno, Pedro Paulo e Gilton; Bastos, Mateus, Fernandinho e Ramon; Lima (se este resolver os problemas que volta e meia passam por sua cabeça).

Alguém escreveu ontem que o Lima tá "cabrero" com o salário que o Fernandinho ganha sem jogar porra nenhuma.
Porra, Lima! É do jogo. O cara tava na primeira divisão em times grandes e jogando bem, e embora, com efeito, não tenha mostrado nada ainda no Joinville, ele conquistou um espaço que tu ainda não conquistaste.
Saíste do JEC pro Bahia e voltou sem se firmar; foi pra Coréia, e voltou, sei lá por que; Se tivesse matado a pau tava por lá, e ganhando mais do que ganha por aqui. Não comeu a bola, voltou pro JEC. É assim, simples. Então, pega essa bola e joga, sem reclamar!

SOIS REI! SOIS REI?

eu até ia falar da arrogância e prepotência que o Nereu demonstrou um dia desses, dizendo que se ele saísse, como querem alguns, os patrocinadores e vários conselheiros iriam com ele.
Tá se achando (cada vez mais) o dono do clube, o Nereu. Sem querer menosprezar nossos patrocinadores (sempre que posso os elogio), ele pagam uma ninharia pro JEC (o Tigre tem 415 mil de patrocínios, o JEC 110 mil - e pergunto: o Tigre é três ou quatro vezes maior que o JEC?). Então, Nereu, tu arranjaste uns patrocínios muito merrequinhas (em dinheiro), e nesse particular, presumo então que teu trabalho tá mal feito!

Quanto aos conselheiros que sairão contigo, provavelmente teu irmão, os que trabalham pra ti lá no teu escritório e estão no Conselho, e uns outros puxa-sacos. Pois se tem gente que tá no Conselho só por tua causa, não é Conselheiro do JEC, mas sim Conselheiro do Nereu, e aí devem mais é vazar mesmo.
O Conselho Deliberativo do JEC daria um post longo. Leiam a nominata dos conselheiros, se tiverem saco para isto. São vários membros de umas mesmas poucas famílias, tem gente ali que se vir uma bola, vai perguntar que objeto é aquele.
Se são mais de 110 conselheiros e as reuniões dificilmente chegam a 30 ou 40 presentes, tem um monte de presepeiro, de gente que põe o nome pra dizer que ajuda o JEC mas, na verdade, tá pouco se fudendo!

REI MOMO
Mas é Carnaval. As águas vão rolar, garrafa cheia eu não quero ver sobrar. Então vou deixar esse assunto chato de lado.
Então, bom carnaval a todos. Só escreverei alguma coisa no domingo ou na segunda, após o jogo do Tricolor contra o Brusque (que jogou bem na Copa do Brasil, embora desclassificado) vencendo o Atlético-GO em seus domínios, e perdendo só por um a zero lá em Goiânia), e então, só na quinta-feira, após o jogo da Arena contra o Figueira, em que, certamente, estarei na Arena uma vez mais.
Quanto, riso, oh, quanta alegria! Não me leve a mal, hoje é Carnaval! AVANTE, JEC!

2 de mar. de 2011

O BLOG VAI BEM. O JEC AINDA NÃO SEI.

Como andamos meio sem assunto, porque o JEC tá devagar e ainda teima em retomar suas atividades bm no meio do Carnaval (que grande idéia da FCF), vou tratar do blog  e do JEC em poucas linhas, enquanto preparo um post sobre o abismo que já é profundo, e tende a ficar insuperável, entre as receitas dos clubes grandes e dos pequenos e médios.
Com a possível nova divisão de cotas de televisão, haverá um pequeno número de clubes com boa receita, e um grande número de times que viverão (ainda mais) de pires na mão.
Tão até cogitando criar uma liga (coluna do Malia no espn.com.br), com só dezesseis clubes. Nessa situação, os dois clubes catarinenses da série A ficariam de fora dessa liga. Mas esse é assunto que tratarei oportunamente.

O BLOG, PRIMEIRO:
Eu tenho acesso às estatísticas sobre o blog, a partir de julho de 2010. Naquele mês, foram 760 acessos. Nos meses seguintes os acessos passaram a 1489, 1950, 4256, 3599, 3858, 4860 e, finalmente, em fevereiro, 5061 acessos. Tá bem legal, vejo que os leitores que passam por aqui costumam voltar, e acho que esse espaço para discussão sobre o JEC tem rendido alguma boa "conversa". Valeu, obrigado!

O JEC OU "TÔ ME GUARDANDO PRA QUANDO O CARNAVAL CHEGAR"!

Estrearemos no returno, fora de casa, no domingo de Carnaval, contra o Brusque. Não sei o que esperar. Acho que ninguém sabe.
Na quarta-feira de cinzas, enfrentaremos o  "time em crise", o Figueirense, que deu uma de JEC na final do Turno (em casa, com a vantagem do empate, e casa cheia, entregou a rapadura pro Tigre).
Nessas duas pelejas já saberemos o que pode acontecer com esse novo time montado pelo JEC. Temos que fazer pelo menos quatro pontos, ou...
Ora, qualquer cristão sabe que a quarta-feira de cinzas dá início à quaresma, que nada mais é do que um período de quarenta dias antes da morte e ressureição do magrão. Nesse período se jejua, é tempo de penitência, meditação e oração.
Oremos, pois!
Oremos, pois se na quarta-feira de cinzas já tivermos feito merda, teremos os próximos quarenta dias pra botar a gurizada de joelho do milho, e muita gente (jogadores, Giba, Nereu) terá que fazer penitência perante a torcida. Teremos jejum de futebol. E o jejum de títulos completará uma década. SEGURA NA MÃO, JEC, SEGURA!